Transporte por trem ainda depende de obras

Proposto para o ano passado, o projeto para transportar estudantes de trem entre Içara e Criciúma segue sem data para ser efetivado. A Ferrovia Tereza Cristina fez a adaptação dos vagões para uso dos passageiros e obteve a licença para operar em caráter experimental. As pendências agora são na estrutura necessária.

"A expectativa é muito grande para que inicie logo. A parte que cabia a Içara, a iluminação do local de embarque próximo à rodoviária, já está pronta, mas o local do embarque não", explica o prefeito de Içara, Murialdo Canto Gastaldon.

Em Criciúma, as aduelas para a passagem dos passageiros entre a Rodovia Jorge Lacerda e a Rua Nicolau Destri Napeleão foram colocadas em outubro. Falta a plataforma de desembarque, acesso à passagem sob o ramal e as calçadas.

"Os materiais foram fornecidos, mas como houve essa transição na Prefeitura de Criciúma [o retorno de Clésio Salvaro após decisão judicial], existiu a descontinuidade", explica o diretor-presidente da Ferrovia Tereza Cristina, Benony Schmitz Filho.

"Estou me inteirando da situação, mas já conversei com o engenheiro da empresa terceirizada que faz os serviços e pedi para acelerar o processo", garante o secretário de Infraestrutura e Mobilidade Urbana de Criciúna, Verceli Coral.

"Vamos fazer a experiência por 10 dias. Depois, para prosseguir, será preciso fazer um estudo de viabilidade e conseguir autorização junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para efetivar a linha, que pode ser ampliada a outros passageiros", observa Benony.