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Economia | 03/02/2012 | 17:06

Cartório emite nota de esclarecimento

Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com

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Após o manifesto de trabalhadores, o Cartório de Imóveis de Içara emitiu uma nota de esclarecimento ao final da tarde desta sexta-feira, dia 3. O texto se refere às reclamações pela estabilização do salário nos últimos anos. Além disso, trata também do aumento extra, ou seja, fora do dissídio coletivo, que havia sido prometido e até agora não foi cumprido.

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“No ano de 2008/2009 foi dado o aumento pelo Sindicato do Comércio conforme o dissídio, pois, na época o Sindicato dos Trabalhadores em Cartórios ainda não possuía a carta sindical. No ano de 2010 o Sindicato dos trabalhadores iniciou as negociações com o sindicato patronal, contudo não obtiveram sucesso e o dissídio foi ajuizado em fevereiro de 2011. Nesse trâmite legal, a decisão saiu em 24/10/2011 e estabeleceu a data-base do dissídio em 18/02/2011 além de conceder o reajuste de 6,36%”, coloca a nota.

“Ou seja, legalmente e devido a minha situação de interventora, eu poderia ajustar os salários dos funcionários no percentual estabelecido no dissídio e somente a partir de 18/02/2011. Esse aumento foi repassado com vale alimentação (benefício que não estava previsto), mesmo com o dissídio ainda em grau de recurso”, manifesta a interventora judicial Marlene Roecker Nunes.

“Quanto ao relato da funcionária que afirmou que aumentei meu salário em 15%, o aumento de fato aconteceu visto que estava há 3 anos sem o reajuste. Contudo, quem determina meu salário é a Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Santa Catarina. Assim, quem me concedeu o aumento foi a CGJ-SC e não eu mesma. O acórdão do dissídio coletivo pode ser visualizado no seguinte endereço: http://consultas.trt12.jus.br", ainda completa. Já quanto ao aumento extra prometido, “havia o contato, contudo estávamos dependendo da análise da nossa Assessoria Jurídica (trabalhista), porém, uma decisão administrativa protelou esse possível reajuste espontâneo”, pontua.