Segurança | 08/11/2011 | 16:12
Construtora finaliza batalhão da PM
Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com
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As obras de acabamento serão executadas até a próxima semana pela USS Construção Civil. E logo em seguida a Polícia Militar terá acesso então ao prédio construído para abrigar a Guarnição Especial de Içara na comunidade de Vila São José. Isto não significa que o uso será imediato. É que mais uma licitação ainda deverá ocorrer para evitar que o terreno ceda na margem da SC-444. A obra complementar acontecerá com a colocação de calçadas.
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“Com a ida para um espaço mais amplo, acredito que conseguiremos melhores condições de trabalho. Vamos ter, por exemplo, uma sala específica para o monitoramento de câmeras. Quanto ao prédio ainda utilizado pela Guarnição, definimos que será mantido o comando da cidade, o setor de Trânsito, Proerd e alojamentos”, explica o comandante da Guarnição, Cosme Manique Barreto.
Para a mudança, a Polícia Militar de Içara aguarda também a compra de móveis e equipamentos. “A licitação já foi iniciada. Mas, devido ao processo possibilitar contestações das empresas, não temos uma previsão exata de quando será fornecida a mobília”, pondera o tenente-coronel.
"Estamos com as chaves desde dezembro de 2010. Mas, devido ao atraso na liberação de um aditivo a entrega do prédio acabou adiada. O problema foi ocasionado pela troca de governo e também pela mudança do fiscal que acompanhava os trabalhos", explica o empresário Ademir Melo da Silva.
Assinada em junho de 2010 pelo então secretário de Segurança Pública, André Luiz Mendes da Silva, a ordem de serviço estipulava a conclusão em oito meses. O prazo chegou a ser cumprido. Todavia faltou o pagamento dos serviços que foram executados, mas, não estavam programados inicialmente. Conforme Ademir, o projeto apresentado era falho. E isto justificou a realização do aditivo.
Um exemplo de erro de planejamento remetia a garagem. A proposta primária determinava a construção do estacionamento abaixo da terra. Contudo, o terreno está próximo de um rio, logo, revela ser passível de alagamentos. Para evitar este tipo de transtorno no futuro, a sede da guarnição precisou ser elevada. Ou seja, mais aterro foi utilizado. O custo disso foi um acréscimo de 24% aos R$ 557,3 mil previstos no orçamento do Estado.