Manjedoura projeta obras no Rincão

A garagem será transformada em refeitório para até 160 pessoas. Além disso, uma capela em forma de manjedoura será construída com vista para a Lagoa dos Esteves, no Rincão. As obras fazem parte dos planos da Casa de Acolhida Manjedoura.

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“Vivemos exclusivamente da providência de Deus. Mas precisamos de recursos financeiros porque agora adotamos o trabalho com monitores, que cuidam e orientam os meninos durante oito horas por dia”, relata o coordenador Agenor dos Santos. As despesas mantidas por doações chegam a R$ 13 mil mensais.

A equipe voluntária é composta por um coordenador de monitores, uma psicóloga e mais oito pessoas que atuam de tesoureiros, secretários e conselheiros, além dos padres da Diocese que fazem o acompanhamento espiritual, entre eles, Eloir Borges e Antônio Mendes. Os monitores são remunerados e passam por um curso de formação de 80 horas/aula junto à Federação Brasileira de Comunidades Terapêuticas (Febract).

“Recebo diariamente de 10 a 15 ligações. Marcamos a cada dois meses ou uma vez ao mês um local para preencher a ficha de inscrição, cuja ordem de inscritos estabelece a espera pelas vagas”, explica o coordenador da Manjedoura e Presidente da Afassic, Agenor dos Santos.

“As drogas arrancam do dependente tudo o que ele tem: família, dignidade, tudo. E a Casa está oferecendo tudo isso de volta para eles. Não trabalhamos apenas para recuperar a dependência química, trabalhamos para resgatar a dignidade deles. Os tratamos como filhos de Deus e pessoas humanas, independente do histórico de vida de cada um. Isso nos ajudar a respirar que estamos fazendo um trabalho dentro do Evangelho”, pondera Antonio Mendes.