Segurança | 23/03/2013 | 22:15
Membros do PGC morrem em confronto
Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com
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Membros ligados ao Primeiro Grupo Catarinense com residência em Içara foram desbaratados neste sábado, dia 23. Duas pessoas acabaram mortas em confronto no trevo de acesso ao Morro Grande pela BR-101. Outras duas foram detidas em veículos separados. A abordagem ocorreu após a informação de que o grupo agiria na região de Jaguaruna ou Tubarão. A intenção era captar R$ 150 mil em um assalto.
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O quarteto com endereço em Içara estava sob investigação do Departamento de Investigação Criminal de Criciúma desde novembro de 2012. Eles saíram do prédio na Rua Olívio Pavei por volta das 12h deste sábado. Em Forquilhinha, pegaram mais um Crossfox içarense que havia sido tomado em assalto no último dia 17. E para o veículo roubado foram remanejados então CODS, de 32 anos, e ACA, de 25. Já na BR-101, a dupla trocou tiros com os policiais ao se deparar com uma barreira por volta das 17h. Devido ao confronto, acabou em óbito. O local foi isolado e a liberação do trânsito ocorreu por volta das 19h.
Num Peugeout 206 de Criciúma estava KOM, de 25 anos. Ela era a responsável pela locação do imóvel monitorado pela Polícia Civil. Pai da jovem, MRM, de 47 anos, estava com um Prisma de Araranguá e também residia no apartamento. Conforme o delegado de Jaguaruna João Adolpho Fleury de Castilho, ambos seguiam em comboio. Nos veículos e no prédio a Polícia Civil encontrou quatro armas, três coquetéis molotov, duas dinamites, sete celulares, duas cartelas de Citotec (abortivo), luvas, munições, máscaras, droga, GPS veicular, equipamento de choque, notebook e um bastão retrátil.
Mais de 20 policiais foram mobilizados para as diligências em Içara, Jaguaruna e o monitoramento do grupo. A operação teve a participação do DIC de Criciúma, DIC de Tubarão, a Polícia Civil de Jaguaruna e a Polícia Rodoviária Federal de Tubarão. O pai e a filha detidos na operação responderão por formação de quadrilha, tentativa de homicídio, porte ilegal de arma, porte ilegal de munição, porte de artefato explosivo e de maconha. Entre os bandidos mortos, CODS era apontado pela liderança do PGC na região. O cargo foi assumido após dividir o presídio de Itajaí com o antecessor. Ele também teve passagem pelo Presídio Regional de Criciúma junto com o colega morto na ação.