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Política | 16/08/2012 | 21:51

Situação pede acareação sobre Samae

Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com

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Além das investigações da Operação Moralidade no Sistema Autônomo Municipal de Água e Esgoto, um novo fato amplia as diferenças entre situação e oposição na Câmara Municipal de Içara. A lenha na fogueira é uma declaração registrada em cartório de José Fernandes Silveira. O empresário garante que fornecia de R$ 16 mil a R$ 20 mil para o então presidente do Samae enquanto tinha contrato com a autarquia de 2009 a 2010, época em que o cargo era ocupado pelo vice-prefeito José Zanolli. O assunto foi levantado pelo vereador Acirton Costa (PMDB) e chegou a envolver a discussão de uma possível Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

"Se um cidadão assina uma denúncia deste porte, ele terá que arcar com a responsabilidade. Agora, se realmente não tem problema nenhum, e o bom é que não tenha já que Içara está cansada de tanto escândalo, o bom é que a nossa administração não se envolva em mais nada. Quando eu digo nossa é porque o vice-prefeito fazia e faz parte do governo ", completa o líder do Governo no Legislativo, Antônio de Mello (PMDB). "Vamos chamar o vice-prefeito para saber se ele recebia ou não", pede o parlamentar Acirton Costa.

Conforme redigido também pelo empresário, o valor bruto que ele ficava para os serviços da empresa era de apenas R$ 2 mil mensais. Em 2009, a empresa Fernandes Silveira prestou serviço de limpeza dos imóveis do Samae e atuou na colocação de lajotas. O faturamento foi de R$ 73,4 mil. Já em 2010, o valor passou para R$ 182,7 mil. Os dados constam no Portal da Transparência. Contudo, não bate com a quantia divulgada como reembolso. Se o pagamento mínimo era de R$ 16 mil, ao final de 12 meses chegaria a R$ 192 mil. Ou seja, mais do que o valor dos contratos anuais.