Acessibilidade é vistoriada no Salete Scotti

A ausência de indicações em braile, falta de piso tátil, inexistência de guarda-corpo em parte do pátio, necessidade de corrimãos, desníveis no piso e rampas inadequadas são alguns dos problemas enfrentados por pessoas com necessidades especiais na Escola Estadual Professora Salete Scotti dos Santos. As principais dificuldades constam num check-list preenchido pelo fiscal Alexsandro Réus, da Secretaria Municipal de Planejamento. A vistoria requisitada pelo Ministério Público foi realizada na manhã desta terça-feira, dia 19.

Em 2014 um inquérito também chegou a ser realizado, mas nenhuma ação foi ajuizada devido a realização de obras. Duas denúncias provocaram então o novo procedimento em consequência da necessidade de acessos em outros ambientes e também do enquadramento nas características apontadas pela Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT). "A vistoria feita é importante para indicar as adaptações ainda necessárias à autonomia dos cadeirantes", ressalta a diretora, Lilian Inácio da Silva Mendes.

Conforme a promotora Maria Cláudia Tremel de Faria, o atual inquérito continua com foco na Escola Professora Salete Scotti, onde estuda o cadeirante Gustavo Nascimento, de 21 anos. Mas não está descartada que as vistorias sejam estendidas a outras escolas da cidade. A proposta é que a acessibilidade vire o tema de um Termo de Ajustamento de Conduta. Se houver recusa, a outra alternativa será ajuizar uma ação civil pública contra o Governo do Estado.