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Cotidiano | 28/01/2010 | 20:40

Alagamentos: Onde foi que erramos?

Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com

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Da Rua Sete de Setembro até a SC-444, o Rio Içara não conseguiu comportar a água que descia das diferentes ruas da região Central de Içara. O problema é antigo. E quase irreversível por causa dos prédios já construídos sobre o afluente. Na área consolidada, todo o rio passa por um canal insuficiente para tempestades como a registrada na tarde desta quinta-feira, dia 28. É que as edificações nem precisam respeitar o limite de 15 metros determinado pela Legislação Estadual, assim como também ocorreu em Criciúma. Na cidade vizinha, o problema é ainda maior. Serve de exemplo para o que não se deve fazer em Içara.

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Conforme o secretário de Planejamento, Diego Vittorassi, o Plano Diretor que deve ser aprovado ainda este ano prevê a proibição de prédios próximos de rios quando não estiverem na área central. Isto evitará uma maior impermeabilização do solo. Mas, não garantirá que os alagamentos não ocorram. O estrago já está feito. Pode ser apenas minimizado em curto prazo. Para que as enchentes não voltem, é necessário desobstruir os bueiros, como a Secretaria de Obras havia feito nos últimos dias. E, a longo prazo ampliar o tamanho dos canais.

No caso da Avenida Procópio Lima, o problema é triplo. A rodovia tem poucas caixas para o escoamento da água. Além disso, o Rio Içara não tem o espaço que deveria. E, a área é uma das mais baixas do Centro. Já na Rua Sete de Setembro, o problema inicia com o afunilamento do afluente. E persiste por acumular a água que desce dos morros próximos.