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Cotidiano | 28/10/2016 | 07:00

Américas estão livres do sarampo

Especial de Paula Laboissière, da Agência Brasil

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As Américas estão livres do sarampo. Conforme a Organização Pan-Americana da Saúde, a vacinação massiva evitou 3,2 milhões de casos e 16 mil mortes entre 2000 e 2020. O resultado, segundo a Opas, culmina um esforço de 22 anos ao colocar o sarampo como quinta doença prevenível por vacinação a ser eliminada nas Américas. O continente já erradicou a varíola em 1971; poliomielite em 1994, além da rubéola e da síndrome da rubéola congênita em 2015.

Antes do início da vacinação maciça, em 1980, o sarampo causava cerca de 2,6 milhões de mortes por ano no mundo. Entre 1971 e 1979, foram cerca de 100 mil óbitos somente nas Américas. Um estudo sobre a efetividade da eliminação do sarampo na América Latina e no Caribe estima que, com a imunização, os países da região preveniram 3,2 milhões de casos e 16 mil mortes entre 2000 e 2020.

De acordo com a Opas, a transmissão do vírus do sarampo nas Américas foi interrompida em 2002. No Brasil, surtos isolados e ligados a vírus importados começaram em 2013 e registraram os últimos casos no ano passado. O Comitê Internacional de Peritos esperou a comprovação das evidências da interrupção antes de anunciar a declaração. A eliminação do sarampo no país foi declarada em julho pela Opas.

O sarampo é classificado pela Opas como uma das doenças mais contagiosas, sobretudo, em crianças. É transmitido por gotas de saliva procedentes do nariz, boca e garganta de pessoas infectadas. Os sintomas incluem febre alta, erupção generalizada em todo o corpo, congestão nasal e irritação ocular. A doença pode causar complicações graves como cegueira, encefalite, diarreia intensa, infecções do ouvido e pneumonia.