Cotidiano | 26/08/2013 | 22:02
Anteprojeto da SC-445 terá alterações
Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com
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O pré-projeto com 11 viadutos virou um anteprojeto com nove interseções. Dentre aquelas que foram mantidas, alternativas ainda serão buscadas para que na Rua Vitória (Centro) e na Linha Três Ribeirões (Liri) seja em nível. Em forma de elevados ficarão as estruturas então no Jardim América, Vila São José, Primeiro de Maio e Presidente Vargas. Neste último bairro acontecerá a duplicação também da passagem sobre a Rodovia Jorge Zanatta. O mesmo ocorrerá em duas passagens sobre vias municipais no Centro.
O modelo do Departamento de Infraestrutura para a duplicação da rodovia estadual foi colocado em uma audiência pública nesta segunda-feira, dia 26. Conforme o presidente do Deinfra, Paulo Meller, uma nova apresentação será realizada depois de projetadas as mudanças. Ao ser aprovada a proposta, dentro de 40 dias deverá ser finalizado o projeto. O próximo passo será então o envio para os órgãos ambientais. A estimativa de custo ultrapassa R$ 81,4 milhões.
“Muitas alterações foram feitas para ser viável, não para ficar na gaveta e deixar Içara no sonho da duplicação. Fizemos isto para o bem da cidade", aponta o vice-prefeito, Sandro Giassi Serafim. "Queremos que seja de bom agrado para todo mundo. Lógico que alguns poderão sair machucados", completa o presidente da Associação Empresarial de Içara, Agenor Castagna. De acordo com o engenheiro Willian Ernst Wojcikiewicz, a perspectiva é que o tráfego diário passe de 23,4 mil veículos ao final da obra em 2017 para 27,8 mil em 2026.
A obra tem previsto ainda semáforos no acesso ao Fórum, na Polícia Militar e uma rotatória na ligação com a BR-101. O trabalho realizado pela Sotepa foi esmiuçado no auditório da Cooperaliança para a contribuição da cidade. Estiveram na audiência pública o prefeito Murialdo Canto Gastaldon, os deputados estaduais Adilor Guglielmi (PSDB) e Manoel Mota (PMDB), secretário Regional Luiz Fernando Cardoso, além de empresários, vereadores e moradores na cidade. “Quem vai definir o projeto é a comunidade”, garante Paulo Meller.