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Cotidiano | 28/04/2021 | 10:52

Atendimentos na Casa Azul devem iniciar no final de maio

Atendimentos da Abaa com neuropediatra, psicólogo e terapeuta ocupacional devem iniciar até o final de maio

Andreia Limas - andreia.limas@canalicara.com

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Depois de receber as chaves da Casa Azul, os voluntários da Associação Beneficente de Apoio ao Autista (Abaa) trabalham para estruturar a sede e começar as atividades. Segundo a presidente da entidade içarense, Sandremara Costa, os atendimentos com neuropediatra, psicólogo e terapeuta ocupacional devem iniciar até o final de maio. Todos os serviços serão gratuitos para as famílias associadas.

“Os associados pagam apenas R$ 25 mensais a título de contribuição à entidade. As famílias que não têm condições financeiras de arcar com esse valor não estão obrigadas a pagar, tendo a opção de revender alguns produtos, como canecas e camisetas, para ajudar na manutenção”, explica Sandremara.

Ao todo, são 40 famílias já cadastradas, mas outras ainda aguardam a abertura da sede para fazer o procedimento. Os interessados devem preencher o formulário no site abaa.com.br. “Nossa prioridade será Içara e Balneário Rincão, mas se sobrar vagas, vamos abrir para famílias dos demais municípios”, indica. “Assim que esse cadastro chega, passa pela diretoria e, com a aprovação, é registrado em ata”, detalha.

Abaa busca recursos para custeio

Conforme a presidente, a organização do espaço envolve a parte de mobília e equipamentos, além de alguns ajustes que precisam ser feitos, como pequenos reparos na casa. Em seguida, serão instalados internet, telefone e um sistema de segurança. Para começar os atendimentos, porém, a entidade ainda depende de recursos para a contratação dos profissionais.

“Hoje a associação conseguiria contratar alguns profissionais de imediato para começar os atendimentos, mas não conseguiria manter os serviços por muito tempo. Estamos correndo atrás desses recursos para cobrir a folha de pagamento, no momento, o maior empecilho para iniciar o funcionamento da Casa Azul”, relata a voluntária.

“Estamos mediando um convênio com a Prefeitura para acesso a recursos federais; pedindo apoio financeiro junto a outros órgãos públicos e parlamentares; buscando convênio com o SUS (Sistema Único de Saúde) para cobrir despesas de pessoal e outras necessidades. No mais, precisamos dos nossos eventos para conseguir manter as atividades”, acrescenta.