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João Gabriel da Rosa [Prefeitura de Içara]

Cotidiano | 21/01/2019 | 21:55

Automedicação pode causar problemas sérios à saúde

Redação | com a colaboração de Tânia Giusti, da Prefeitura de Içara

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Reações alérgicas, dependência e até mesmo óbito podem ser causados pela automedicação, um hábito infelizmente considerado comum. E foram esses perigos que pautaram mais uma roda de conversa da Campanha Janeiro Branco. A atividade realizada pelo Ambulatório de Saúde Mental de Içara reuniu enfermeiras e agentes comunitárias de saúde do Município nesta segunda-feira, dia 21.

Dados da Farmácia Municipal de Içara mostram um nível preocupante de consumo de remédios psiquiátricos. Somente em 2018, foram distribuídos 201 mil comprimidos de clonezapam 2mg e 103 mil comprimidos de Diazepan 10mg. “Há medidas não farmacológicas para muitas coisas e os próprios médicos as recomendam. No dia a dia com as famílias, percebemos que no caso de pessoas que tem problemas para dormir, por exemplo, se elas começam uma atividade física, uma caminhada, já passam a dormir melhor”, ressalta a agente comunitária do bairro Raichaski, Vera Nuerberg.

“Há pessoas que tem receio de tomar os medicamentos. Já outros optam por fármacos porque a vizinha ou algum outro familiar tomou e fez bem. Por isso, é preciso se conscientizar. Cada pessoa tem um organismo e um diagnóstico diferente. A automedicação traz muitas complicações como intoxicações, mal estar, porque muitos fatores precisam ser ponderados antes de ingerir cada medicamento", alerta a psiquiatra Thaise Bonetti.

A programação continua na próxima semana com mais dois encontros. Dia 28, às 13h30, a roda de conversa será no Ambulatório sobre a importância da aceitação e da adesão ao tratamento e no dia 31, a partir das 8h30, no Auditório da Cooperaliança, o diálogo ocorrerá sobre a saúde mental do trabalhador e a importância de cuidar de quem cuida.