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Cotidiano | 06/07/2010 | 23:27
Baixa umidade aumenta doenças
Jornal Agora com informações da Unisul
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De acordo com a professora do Curso de Medicina da Unisul, Maria Zélia Baldessar, além de mais frios, os dias de inverno são mais secos. Esse efeito ocasiona o ressecamento das mucosas do aparelho respiratório. Ainda segundo ela, “o frio, somado à baixa umidade do ar e a uma maior concentração dos poluentes, é um prato cheio para esse tipo de enfermidade”.
Para evitar as doenças respiratórias, a Maria Zélia diz que é importante proteger-se. São necessários alguns cuidados, tais como beber bastante líquido, não deixar de fazer exercícios físicos (nadar, correr e caminhar são especialmente importantes porque aumentam a capacidade respiratória), comer alimentos ricos em vitamina C, como limão, laranja, abacaxi e acerola, além ingerir alimentos mais calóricos.
Outras dicas são: manter limpas as roupas de cama, especialmente cobertas e edredons; evitar lugares fechados e pouco arejados; evitar fumar e conviver com fumantes; secar roupas no sol; e lavar as mãos com frequência. “A vacinação anual é importante, não causa gripe e evita complicações mais sérias. Para bebês, a amamentação é indispensável, pois garante a proteção da criança”, orienta a professora.
As doenças mais frequentes nessa estação do ano são a gripe e o resfriado. A gripe é uma infecção causada pelos vírus Influenza, doença altamente contagiosa, que pode causar entupimento das vias aéreas, inflamação na garganta, dor muscular, dor de cabeça, febre alta, calafrios, fraqueza, tosse seca, espirros e coriza. A transmissão ocorre pelo ar, quando pacientes falam, espirram e tossem, e, indiretamente, pelas mãos e por objetos contaminados.
O resfriado, muito confundido com a gripe, é uma infecção bem mais leve do nariz e da garganta, causada por outros vírus. Os sintomas são espirros, tosse, dor de garganta, dor muscular, secreção nasal intensa, dor de cabeça e febre baixa. “Não existe tratamento contra o vírus. Os remédios são tomados apenas para aliviar os sintomas até a recuperação natural do organismo”, afirma a coordenadora.