Cotidiano | 11/05/2010 | 17:23
Brasil fica em quinto na pirataria mundial
Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com
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O Brasil é o quinto país que mais perde com a pirataria na informática. Entre 2008 e 2009, a falta de licenciamento de programas significou quase US$ 2,25 bilhões não lucrados. A estimativa da Business Software Alliance (BSA) é que cerca de 56% dos utilitários instalado em máquinas brasileiras estão irregulares. Isto significa uma média acima dos 43% mundiais.
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Ainda conforme anunciado por meio da Agência Brasil nesta terça-feira, dia 11, os Estados Unidos lideram com folga o ranking. O prejuízo estimado é de US$ 8,39 bilhões, seguido pela China (US$ 7,58 bilhões), Rússia (US$ 2,61 bilhões) e França (US$ 2,54 bilhões). Entre os motivos para a pirataria, a BSA argumenta que a crise mundial influenciou no aumento da prática em 19 dentre 111 países pesquisados.
Além do problema financeiro, os softwares também esbarram nas facilidades que a Internet dispõe para o rompimento de serials (numero serial que identifica o programa e libera para uso, do mesmo modo como se o usuário tivesse comprado a licença). Mas, é na rede mundial de computadores que também surgem opções alternativas e legais para diferentes serviços. Os próprios serviços on-line, por exemplo, já podem substituir arquivos executáveis.
Criado com base no cruzamento de traduções, o Google Translator (translate.google.com.br) é atualmente um dos sistemas da área mais completos. Melhor inclusive que softwares que precisam ser instalados nos computadores. A mesma empresa oferece um substitutivo para o Word e Excel, ambos da Microsoft. É o Google Docs (www.google.com/docs). Já no quesito proteção, o Panda Security (www.pandasecurity.com/brazil) oferece um escaneamento para detecção de vírus gratuíto e também pela web.
Em relação aos softwares, o técnico em informática, Ulisses Xavier destaca o OpenOffice como alternativa. “É ótima opção para quem não quer contribuir com a indústria da pirataria, possuindo editor de textos, planilhas eletrônicas e slides. O pacote trabalha com os mais populares tipos de arquivos (doc, docx, xls, ppt, pps) e possui uma grande gama de ferramentas, podendo suprir totalmente as necessidades de pequenos e médios escritórios, como também para uso pessoal", destaca.