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Cotidiano | 12/03/2013 | 10:09

Brasileiro é cotado para ser novo Papa

Especial de Amanda Tesman, do Jornal da Manhã

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Os olhares de todo o mundo estão voltados esta semana ao Vaticano. É que hoje inicia o Conclave, a reunião de cardeais para a escolha do novo Papa. A imprensa italiana aposta em três nomes para suceder o Papa emérito Bento XVI. Entre os candidatos está o cardeal canadense Marc Oullet, de 68 anos, o italiano Angelo Scola, de 69 anos, e o arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, de 63 anos.

A família do brasileiro recebeu a notícia com muita alegria e está na expectativa para que o nome dele seja anunciado. “Sabemos que é muito complexo. É difícil de saber quem será o novo Papa, mas torcemos por ele. Sabemos que ele tem capacidade para exercer essa função”, conta o primo de dom Odilo, José Scherer, o Juca, que reside em Criciúma.

O irmão de Juca, Lúcio Scherer, conta que a notícia se espalhou rapidamente entre a família. “Um ligou para o outro para contar que ele estava sendo cotado para ser o novo Papa. Para nós não era novidade que ele seria um dos candidatos. Atualmente, ele trabalha na arquidiocese de São Paulo, mas já trabalhou em Roma e sabemos que isso o torna um forte candidato. Estamos rezando para que ele seja o escolhido”, ressalta Lúcio.

A última vez que os irmãos estiveram com ele foi em janeiro, durante um encontro de família, realizado em Capitão Leônidas Marques (PR). Na época, Bento XVI ainda não havia renunciado. A família, para Otilo, segundo os primos, é a base de tudo. Como ele se mudou cedo da cidade que nasceu, Cerro Largo (RS), para o Paraná, acabou perdendo o contato com a família, mas, como forma de uni-los novamente, teve a ideia de começar a promover encontros, que acontecem a cada três anos. “Ele sempre participa dos nossos encontros. Praza pela família e união”, comenta Juca.

Entre os 115 cardeais, os dois principais jornais italianos apontam três como os mais cotados para suceder Bento XVI. De acordo com a repórter da Agência Brasil, Renata Giraldi, o Corriere Della Sera afirma que o brasileiro possui o apoio de um alto número de cardeais, principalmente da América do Sul. O La República, entretanto, aposta que o italiano Angelo Scola é o que conta com o maior número de votos. O periódico descreve dom Otilo como o cardeal que tem o respeito da Cúria da Igreja.

Para o vigário da diocese de Criciúma, padre Wilson Buss, o novo Papa tem que “ser fiel à missão, que é evangelizar e anunciar Jesus Cristo. Tem que continuar a missão que Jesus Cristo deixou no Evangelho, para que as pessoas possam vivenciar a fé. Ele é o centro da igreja, é a pessoa que espelha todo o mundo”, ressalta.

Em relação à possibilidade de ser eleito um Papa brasileiro, ele diz que “espero e confio que podemos ter”, comenta. O Conclave tem início hoje, às 7 horas (3 horas no horário de Brasília). Neste horário, os cardeais vão para a Casa Santa Marta, onde permanecem no período que irá definir o nome do novo Papa. Conforme foi publicado no G1, a missa inaugural da reunião está marcada para as 10 horas (6 horas no Brasil), que será presidida pelo cardeal decano, o italiano Angelo Sodano. Na Capela Sistina, às 16h45min (12h45min no horário de Brasília), será feito o juramento. Na sequência, a capela será fechada. Só permanecem no local as pessoas que participam do Conclave.

Em seguida começam as votações. Nesta terça-feira deverá ter apenas uma votação. O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, indicou que o sucessor do Papa emérito Bento XVI não deverá ser escolhido hoje. Os trabalhos devem ser concluídos por volta das 19h30min (13 horas no Brasil).

No dia seguinte haverá duas votações pela manhã e duas à tarde. Um dos candidatos deve ter mais de dois terços dos votos para ser aclamado novo papa. Quando o sucessor for escolhido, a chaminé da Capela Sistina irá expelir uma fumaça branca.

De acordo com o Vaticano, 115 cardeais estão aptos a votar. São excluídos da escolha os que te mais de 80 anos. Há cinco cardeais brasileiros: o arcebispo emérito de São Paulo, dom Claudio Hummes, de 78 anos; dom João Braz de Aviz, de 65 anos; o arcebispo de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer, de 63 anos; dom Geraldo Majella Agnelo, cardeal arcebispo emérito de Salvador; e o arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Raymundo Damasceno. Bento XVI anunciou a renúncia no dia 11 de fevereiro. O último compromisso como Papa foi dia 28.


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