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Cotidiano | 10/07/2022 | 11:10

Bronquiolite: outono e inverno são estações propícia para o surgimento em crianças

Professora e Pediatra do Curso de Medicina da Unesc destaca informações importantes sobre o assunto

Redação | com informações da Unesc

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Doenças respiratórias são mais comuns no inverno e atingem principalmente as crianças. É o caso da bronquiolite, enfermidade viral comum até dois anos. A doença é a principal causa de internações na infância, conforme alertou, no final de maio, a Secretaria Estadual de Saúde. “Os sintomas da bronquiolite são desencadeados por uma resposta inflamatória local, geralmente precedida por um resfriado comum, com presença de coriza, tosse e febre. É uma inflamação das pequenas vias aéreas, levando a descamação e necrose das células de dentro dos bronquíolos, formando tampões de secreção o que a gente pode chamar popularmente como catarro. A doença costuma durar de uma a duas semanas e geralmente tem o seu curso limitado.”, explica a pediatra e professora da Unesc, Meriene Viquetti.

O principal vírus que causa a bronquiolite é chamado de vírus sincicial respiratório (VSR). A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, através do contato direto com gotículas eliminadas ao tossir, espirrar ou falar ou pelo contato com superfícies e objetos contaminados nos quais o vírus pode sobreviver por várias horas. De acordo com Meriene, os pais ou cuidadores devem ficar atentos aos seguintes sinais de alerta: respiração rápida; aparecimento das costelinhas ao respirar; abertura da asa do nariz ao respirar e aparente falta de ar. "O tratamento é de suporte, como lavagem nasal, hidratação e uso de antitérmicos quando necessário", acrescenta.

Prevenção

Conforme a pediatra, atualmente não existe vacina contra o vírus. “Para crianças prematuras extremas e com doenças cardíacas e pulmonares graves há indicação da realização do chamado Palivizumabe nos primeiros anos de vida. O Palivizumabe não é uma vacina, mas uma imunoglobulina, um tipo de anticorpo pronto que induz imunização passiva específica contra este vírus”, explica. A principal forma de prevenir a doença, de acordo com a médica, é através da prevenção do contágio. Confira algumas dicas:

- Pratique a etiqueta da tosse, cobrindo a boca e o nariz com um lenço de papel ou com o antebraço ao tossir ou espirrar, jogando o lenço no lixo;
- Higienize as mãos com frequência, utilizando água e sabão por pelo menos 20 segundos, auxiliando as crianças pequenas a fazerem o mesmo. Se água e sabão não estiverem disponíveis, utilize álcool gel a 70%.
- Evite tocar olhos, nariz e boca com as mãos não higienizadas;
- Limpe e desinfete superfícies e objetos que as pessoas tocam com frequência, como brinquedos, maçanetas e dispositivos móveis;
- Evite contato próximo com outras pessoas, evitando beijar ou compartilhar copos, talheres ou objetos pessoais;
- Utilize máscaras de proteção facial de forma consistente e adequada, cobrindo o nariz e a boca, e promovendo trocas constantes sempre que estiverem úmidas;
- Evite frequentar espaços coletivos e com aglomeração de pessoas.
- Pessoas com sintomas de resfriado não devem interagir com crianças que apresentam alto risco de doença grave por VSR, incluindo bebês prematuros, crianças menores de 2 anos com doenças pulmonares ou cardíacas crônicas e crianças com sistema imunológico enfraquecido.