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Cotidiano | 06/11/2009 | 00:59

Caminhada com poluição faz mal

Especial de João Paulo De Luca Jr, do Jornal Agora

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Bastou as temperaturas subirem e o horário de verão esticar um pouco mais o dia para que os amantes da vida saudável intensificassem as atividades de caminhada junto à Avenida Procópio Lima – tradicional ponto para corridas e caminhadas. Entretanto, de acordo com o professor doutor Gaspar Chiappa, do Laboratório de Fisiologia do Exercício da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), o ar poluído pelo grande fluxo de veículos que trafega pelo local pode ser prejudicial à saúde e comprometer a qualidade de vida almejada pelos praticantes.

Especialista em Reabilitação Pulmonar, ele observa que, ao se correr em áreas onde há grandes concentrações de monóxido de carbono liberadas pelos automóveis, pode-se ter reduzida a capacidade de realização de atividades diárias, além do prejuízo no desempenho durante o exercício. Conforme Gaspar, em vias de trânsito intenso, a luz solar reage com as emissões de automóveis, formando o ozônio. “Estudos indicam que correr com concentração de ozônio maior que 0,16 ppm (partes por milhão) prejudica as funções pulmonares e o desempenho na corrida”, explica.

Entre os cuidados que podem ser adotados pelos atletas para evitar problemas de saúde decorrentes da poluição, o pesquisador sugere as corridas matinais – horário em que o nível de monóxido de carbono e o calor são menores – e a opção por ruas menos movimentadas durante o período de exercícios. “Diminua a intensidade do seu treinamento. Correr mais devagar permite que você respire pelo nariz, o que remove o dióxido de enxofre e alguns outros poluentes do ar”, completa.