Campanha de vacinação contra o sarampo começa nesta segunda-feira

Crianças de seis meses a menores de cinco anos vão ser abrangidas pela Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo a partir desta segunda-feira, dia 7. A primeira fase da mobilização segue até 25 de outubro. Somente em Santa Catarina estão disponíveis aproximadamente 300 mil doses. Já a segunda etapa será entre os dias 18 e 30 de novembro com a aplicação de doses em adultos entre 20 e 29 anos de idade.

Sarampo: É uma doença viral, extremamente contagiosa. O vírus se espalha facilmente pelo ar através da respiração, tosse ou espirros e pode ficar até duas horas no ambiente. A única forma de se prevenir é com a vacinação. Os principais sintomas do sarampo são: febre, tosse, coriza, aparecimento de manchas vermelhas no corpo e olhos avermelhados.

Conforme a diretora de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, Maria Teresa Agostini, o Ministério optou por dar prioridade para as pessoas dessas faixas etárias porque elas estão entre as mais acometidas pela doença em 2019. “As crianças menores de cinco anos, em especial, precisam de mais atenção porque correm um risco maior de desenvolver complicações, como cegueira, encefalite, diarreia, infecções no ouvido e podem até morrer em decorrência do sarampo”, ressalta.

Neste ano, foram confirmados 26 casos importados (de outros estados) de sarampo em Santa Catarina, além de 34 que estão em investigação ou reteste conforme protocolo recomendado. Os primeiros casos foram registrados em fevereiro em três tripulantes estrangeiros que estavam a bordo de um cruzeiro marítimo que ancorou nos municípios de Porto Belo e Balneário Camboriú. Os demais casos foram registrados a partir do dia 17 de julho em Florianópolis (16), Barra velha (3), Guaramirim (1), Balneário Camboriú (1), Schroeder (1) e Joinville (1).

O calendário de vacinação prevê que as crianças tomem a primeira dose da vacina Tríplice viral (protege contra sarampo, caxumba e rubéola) aos 12 meses e a segunda (e última), aos 15 meses. No entanto, caso a criança não possua o registro de imunização, precisa ser levada até uma unidade de saúde para atualizar a situação vacinal. A gerente de imunização da Dive/SC, Lia Quaresma Coimbra, lembra que, além dessas duas doses, o Ministério também recomenda que crianças entre seis e 11 meses tomem a dose zero e depois sigam o esquema de vacinação.