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Lucas Lemos [Canal Içara]

Cotidiano | 12/06/2016 | 07:00

Cardiopatia atinge 10% dos bebês

com informações de Adriana Marques, da AACC Pequenos Corações

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Uma a cada 100 crianças nasce com cardiopatia congênita. A incidência é oito vezes maior do que a da Síndrome de Down, mas muitos pais desconhecem os exames preventivos para um diagnóstico preciso. No Brasil, são 28 mil crianças cardiopatas por ano, mas 78% delas não têm acesso ao tratamento. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, em 2014 foram realizadas 5.773 cirurgias, ou seja, apenas 22% de todas aquelas que necessitam. Tal déficit faz crescer o único número que deveria ser reduzido: o da mortalidade.

Este é um cenário que pode ser modificado com procedimentos rigorosos de exames. Merecem atenção as mulheres acima dos 35 anos, com outros filhos ou familiares cardiopatas; gestantes com diabetes, hipotireoidismo, lúpus eritematoso sistêmico ou com toxoplasmose e rubéola durante a gestação; também aquelas que utilizam medicamentos anticonvulsivantes, anti-inflamatórios, ácido retinóico e lítio. A gestação de gêmeos ou de múltiplos e a gravidez por fertilização in vitro devem receber igualmente cuidados especiais.

A cardiopatia congênita é qualquer anormalidade na estrutura ou função do coração, que surge nas primeiras oito semanas de gestação, quando se forma o órgão do bebê. Ocorre por uma alteração no desenvolvimento embrionário da estrutura cardíaca, mesmo que descoberto no nascimento ou anos mais tarde. Dentre os mais comuns, nota-se uma transpiração excessiva e cansaço durante as mamadas; respiração acelerada enquanto o bebê descansa; pouco apetite associado a baixo ganho de peso e irritação frequente.