Cotidiano | 15/02/2012 | 14:59
Casa Verde terá Carnaval de salão
Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com
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Veterano no CarnaRincão, o Bloco Casa Verde tem em títulos mais do que os concorrentes possuem de existência. São pelo menos três campeonatos consecutivos conquistados entre 2009 e 2011. Agora para 2012, a organização aposta nas folias de salão. "Num baile de Carnaval, meu enredo é a saudade", coloca o samba-enredo.
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A passagem do bloco pela Rua Paraná poderá ocorrer pela última vez neste ano. Isto porque a proposta é se transformar em uma escola de samba. Ao todo, o espetáculo terá 300 componentes em sete alas neste próximo sábado, dia 18. Será o último desfile da noite.
"Vamos ter índios, palhaços e fantasias típicas do Carnaval de salão. Mas o resto é surpresa", destaca a presidente Ana de Bem. Tradição nos últimos anos, a Casa Verde terá também alegorias. Serão dois carros assinados pela carnavalesca Sandra Zapelini.
Quanto ao samba, Ana destaca que a opção foi pela construção de uma adaptação. “Pegamos trechos de algumas músicas e incluímos alterações”, detalha. “Mas nostalgia chega prá lá. Sou Casa Verde, te convido, vem dançar. Até você que está sem fantasia, deixe a minha bateria te arrepiar”, relata o refrão.
Hoje eu quero é sambar / Nos bailes da vida amor, quero te encontrar / Corte portuguesa, francesa vão me inspirar / Rio de Janeiro, na festa do samba foi o pioneiro
Um baile de máscaras, eterna Veneza / Nobres cavalheiros, luxuosas princesas / E no galanteio, um lenço na mão / Confete de ouro, cheio de intenção / Assim eram os bailes de salão
Lança perfume, limão de cheiro / Vão ser o tempero, do meu Carnaval / Champanhe francês, pra comemorar / Se liga Casa Verde vai passar
Blocos e alas, que emoção / “Mamãe eu quero” ser folião / Jogar confete, e serpentina / Conquistar o amor, da linda colombina / Será assim, se Deus quiser! / Quero despentear a “cabeleira do Zezé”
Nesta brincadeira vale tudo meu irmão / Me vestir de melindrosa, virar índio no Rincão / Pirata, palhaço, marinheiro / Mesmo pobre sem dinheiro, quero festejar
Ai que saudade, dos bailes da minha terra / Sem briga, sem guerra, era só diversão / Matinês, alegravam a criançada / Fantasias variadas, arlequins e pierrôs / Dos clubes, sempre tradicionais / Ficou na minha memória, belos carnavais