“Cheguei a lugares que eu nem sonhava”

“É muito bom escrever”, garante Iêde Cardoso dos Santos. Experiência não falta para que ela faça esta afirmação. Afinal, já são quatro livros publicados. Três deles voltados para crianças. “O texto é apena uma etapa. É um trabalho que envolve também o desenho, revisão, montagem e impressão”, indica. Um pouco de todo esse processo foi apresentado aos alunos da Escola Professora Salete Scotti dos Santos nesta quarta-feira, dia 22. “Com os livros cheguei a lugares que eu nem sonhava”, sublinha a escritora içarense.

“A formação dos argumentos, criatividade e raciocínio lógico são importantes para determinar o nosso espaço na sociedade”, coloca o presidente da Fundação Cultural de Içara, Daniel Loch. “Fazer uma publicação está muito fácil. Mas ainda há poucas pessoas que escrevem. Quem tem o sonho deve correr atrás. Quem escreve, compartilha conhecimento”, ressalta o proprietário da Editora Otomar, Waldemar Luiz Casagrande. A conversa teve a participação também a representante da Academia Içarense de Letras e Artes, Silésia Pizzetti Agostinho.

“Queremos incentivar a produção de cultura no município. E os alunos tem demonstrado muito interesse”, indica a diretora Lilian Inácio da Silva Mendes. “Através do projeto de cultura os estudantes criaram dança, música e desenvolveram incentivo a leitura. A partir disso ganhou uma envergadura maior com varal literário e doação de livros que pretendemos levar para fora da escola também. Durante esta semana temos também a exposição da Aila”, relata o professor de Sociologia e Filosofia, Vanderlei da Silva Mendes.