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Cotidiano | 11/01/2019 | 13:55

Chorona, a gatinha sentimental em crônica

Simone Luiz Cândido

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Em algum lugar bem próximo a nós, morava Pina, eis que sentindo muita falta da sua amada mãe, que morou junto dela por longos anos, resolveu ter uma companhia felina. Adotou um gatinho até então era um gatinho. Parece que o gatinho era um pouco levado, era verão Pina estava na casa da praia o gato não parava em casa, fugia, ia pros telhados vizinhos até alta madrugada. Mas parecia presente de grego. Lá ia a Pina atrás do gatinho, seu novo companheiro de jornada.

Publicava fotos, seus amigos riam junto com ela. O gatinho muito manhoso foi nomeado de chorão, pois esse nome lhe caberia muito bem. Foram muitas tentativas de fazer o chorão ficar manso e caseiro Pina ás vezes desanimava, mas o afeto por ele foi crescendo a cada dia os dois já tinham afinidades, quando Pina ficava triste o gatinho sentia-se triste demonstrando cumplicidade.

Muitos dos amigos comentavam nas fotos preocupados com a saúde do gatinho. Era lindo de se ver cada conversa sobre o novo amiguinho. Passou o verão. Pina voltou para seu apartamento, logo pensou aqui ele vai sossegar. Sossegar? Que nada começou a "Novela do chorão". Muitas artes, coisas quebradas. Mas Pina aguentou firme um amigo não se devolve por que tem "defeitos". Esses tais defeitos são degraus que podemos subir juntos, um ajuda o outro a seguir tornando as diferenças amenas com o afeto que sentimos.

Pina inventou brincadeiras com o gatinho, bolinhas de papel, entre outras, assim foram construindo uma amizade sólida. As artes continuavam o chorão tinha hábitos noturnos, subia nas coisas, gostava de caçar. Haja paciência pra ficar cuidando dele! Alguém sugeriu castra o gatinho que ele fica mais mansinho, então Pina resolveu fazer a castração, e para surpresa ainda maior na verdade o chorão é uma gatinha, sim o chorão na verdade é a Chorona.

Mesmo assim de mansinha ela não tem muito não, a bichinha tem opinião própria, não é muito fã de ficar no colo de crianças. Chorona é muito amorosa com sua dona e quando a dona fica triste ou angustiada, nos dias que a saudade aperta, chorona adoece junto e aí nem veterinário resolve, só amor mesmo. Muitos de nós acompanhamos a novela da chorona rimos junto, desejamos que ela fique bem. Alguns dias depois com amor e os sentimentos de dor restabelecidos ela é a dona ficam bem e voltam a ficar felizes.

Quem disse que não podemos amar os animais? Podemos e devemos, são presentes de Deus para nos alegrarem. Chorona há poucos dias recebeu uma homenagem. Será eternizada em uma tatuagem. Me emocionei ao ver, pois essa gatinha além de ser tão levada e arteira conseguiu mostrar o quanto ama sua dona, seus sentimentos misturam com os da Pina. Animais também têm amor sincero por nós.

Viva a chorona que fez dos dias da Pina Vito algo mais alegre e feliz. Que Deus as proteja com muito amor sempre onde estiverem, amor transforma. As saudades podem ser amenizadas quando deixamos a vida acontecer junto das pessoas e dos animais que nos fazem tanto bem. Dedico a minha querida e eterna professora Pina Vito e sua amada gatinha chorona.