logo logo

Curta essa cidade!

HUB #IÇARA

Venha fazer também a diferença!

Comunicação + Conteúdo + Conexões

Acessar

Cotidiano | 09/04/2010 | 19:37

Cidasc amplia fiscalização de equinos

Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com

Compartilhar:

Para fazer cumprir a lei, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) apertou o cerco contra os donos de cavalo. Obrigações que antes não eram fiscalizadas agora precisam ser seguidas à risca. O embarque de animais para transporte, por exemplo, está permitido somente com a devida guia de autorização. E, para garantir a aplicação das vacinas, os rodeios terão acompanhamentos rigorosos, inclusive com a participação do Ministério da Agricultura.

Para o secretário de Agricultura de Içara, Silvio Viana, "a lei está sendo aplicada injustamente". Segundo ele, o rigor na fiscalização deveria ser em todo o país. Assim, também seria possível a erradicação de algumas doenças, dentre elas, a anemia infecciosa. A enfermidade é transmitida no contato entre os animais ou até pela baba. E, quando detectada, é eliminada apenas com o sacrifício do animal. "A manutenção do status sanitário de Santa Catarina faz sermos mais rigorosos", explica o gerente regional da Cidasc, Vilmar Warmiling. Ele esteve na Câmara Municipal com criadores de cavalo em reunião promovida pelo vereador André Jucoski (PSDB) na tarde de sexta-feira, dia 9.

Ainda no encontro, o veterinário da Defesa Sanitária Animal, Gean Carlo Canever, foi questionado sobre a possibilidade da erradicação da anemia no Estado. Mas, afirmou categoricamente que a meta não é possível. Isto porque as fronteiras de Santa Catarina teriam que ser fechadas para os equinos, assim como são no controle da febre aftosa dos bovinos. E se assim fosse, isto significaria que os cavalos levados para fora do estado não poderiam entrar mais, pois correriam o risco de estarem infectados.

CONSEQUÊNCIA: Com a cobrança das legislações nacionais, a necessidade da contratação de veterinários foi ampliada. E, conforme criadores de cavalos, isto fez os preços praticados pelos profissionais dispararem. Além disso, os exames requisitados pela Cidasc também não possuem mais o resultado divulgado pelos laboratórios particulares antes dos 60 dias em que possuem vigência. Ou seja, mesmo com a obrigação cumprida, ainda estão prejudicados pela demora nas análises.