Cotidiano | 26/11/2019 | 10:24
Como as pessoas querem consumir conteúdos em 2020?
Deinyffer Marangoni
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Quem hoje em dia não está conectado a pelo menos uma rede social? Eu dúvido que você não procura no Google ou não pede opiniões/recomendações em grupos de WhatsApp ou Instagram sobre algum produto ou serviço, antes mesmo de ir às lojas físicas. Pois é, este é o mundo cada vez mais conectado, e mais que isso, cada vez mais segmentado em grupos, em “tribos”, em sociedade.
Antigamente, as empresas jogavam um anúncio na internet e atingiam um grande número de pessoas. Era só impulsionar no Facebook ou enviar um e-mail marketing. Hoje, com as pessoas mais seletivas, devido ao elevado número de conteúdos que recebem todos os dias, e, consequentemente, com a evolução dos algoritmos, é muito mais difícil converter os “leads”, ou seja, aquelas pessoas que demonstraram interesse em seu produto ou serviço, mas que ainda estão buscando outras soluções e não compraram.
Para se blindar de tudo isso e otimizar o que recebem, as pessoas se fecharam em grupos. O pensamento é: “Quero receber somente conteúdos relevantes e o que realmente me interessa”. É por isso que estamos em um grupo de WhatsApp e, se ele virar muito merchandising ou besteirol, logo saímos, é por isso que assinamos determinada newsletter ou estamos inscritos em algum canal do YouTube, e por aí vai.
Para atingir seu público, as empresas estão investindo altíssimo para descobrir a jornada de compra de seus potenciais clientes (se você não sabe o que é essa jornada, eu explico neste post) e, então, lançarem conteúdos relevantes. Foi aí que surgiram os e-books. Inicialmente foi uma grande febre, muitos conteúdos de altíssima qualidade e, que no final, convertiam muitos leads. Porém, todo mundo começou a fazer (e de qualquer jeito, apenas pensando na conversão e não na entrega de conteúdo efetiva) e saturou o formato, tanto seu quadrinho na foto de capa deste post está vazio.
Explicando os quadrinhos e fechando este conteúdo com as tendências do marketing digital para 2020, eu estava no RD Summit 2019, que já comentei nos últimos dois post aqui, e lá tinha este painel em um paredão do evento. A pergunta era: “Qual formato de conteúdo você mais gosta?”. As pessoas então pegavam os adesivos de bolinha e colavam nos quadrinhos de mídias sociais que mais gostavam de consumir conteúdos. Claro que a resposta é apenas uma amostragem, mas, considerando que este é o maior evento de marketing e vendas da América Latina, com 12 mil presentes totalmente engajados em transformação digital, é quase indiscutível que devemos considerar este resultado como uma tendência para o próximo ano.
Traduzindo as bolinhas, estão em alta: podcast, vídeos e postagem no Instagram. Post em LinkedIn e Blogs ainda tem seus espaços. Os e-mails marketing e newsletters estão retomando o crescimento, desde que segmentados e, cada vez mais, personalizados. Em uma crescente também estão os Webinar, que é um seminário online em vídeo, gravado ou ao vivo, e que geralmente permite a interação da audiência via chat. Estão em baixa os posts em Facebook (a não ser que seu público-alvo seja acima dos 50~60 anos), o Telegram (devido ao pouco diferencial apresentado diante do WhatsApp), o e-book vem perdendo força e, por incrível que pareça, o WhatsApp também não apresenta um “boom”, mas o aplicativo de mensagem vai na mesma onda dos e-mails, mensagens cada vez mais personalizadas e atendimento instantâneo, principalmente com o uso de Chatbot.
NOTÍCIAS DA SEMANA:
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#2 TikTok: a rede social chinesa que já hipnotizou 1,5 bi agora atrai desafetos;
#3 ‘Queremos ser protagonistas da indústria 4.0 no Brasil’, diz presidente da WEG;
#4 SoftBank investe R$ 580 milhões na VTEX, de comércio eletrônico;
#5 Confira tudo o que rolou no Festival de Inovação e Cultura Empreendedora 2019;
EVENTOS:
@ Palestra para MEIs: Aumente suas Vendas com Criatividade, 28 de novembro, na ACII;
@ 2° Fórum Empresarial Extremo Sul Catarinense, 04 de dezembro, em Sombrio;
@ Palestras e cursos de final de ano ACIC - Criciúma;