Cotidiano | 15/04/2014 | 09:31
Contação de histórias incentiva a leitura
Especial do Jornal Gazeta
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“Era uma vez uma menina verde, um menino azul, um negrinho dourado e um cachorro com todos os tons e entretons do arco-íris”. Foi com o Conto de Todas as Cores que a contadora de histórias Ana Maria Manaus Teixeira iniciou as atividades em alusão ao Dia Nacional do Livro Infantil [18 de abril] na Escola Maria Arlete Bitencourt Lodetti na segunda-feira, dia 14. A obra “Lili inventa o mundo”, de Mário Quintana, deixou os alunos do 1º ao 5º ano encantados. Objetivo alcançado, de acordo com a coordenadora pedagógica Marilene Raichask.
“Sabemos que a leitura faz toda a diferença para a formação da criança. As histórias permitem viagens para um mundo novo, cheio de aventuras e fantasias. E a nossa proposta é exatamente essa, que os alunos se dispersem por um momento daquela obrigação de sala de aula e despertem para as histórias que agregam valores e educação. Porque uma criança que lê, escreve melhor, fala melhor e se desenvolve melhor”, afirma.
Ana Maria é coordenadora do Centro Universitário Barriga Verde, trabalha na Secretaria de Educação de Balneário Rincão e há quase dez anos atua como contadora de histórias. “Quando eu faço a contação de história, procuro sempre interagir com as crianças e fazer com que elas participem. Explico que esse mundo imaginário elas podem encontrar nos livros e percebo o interesse na grande maioria. Eles sempre querem participar, dão risada e mergulham literalmente nas histórias contadas. No Arlete Lodetti, em especial, eu contei quatro diferentes histórias. Duas foram baseadas nas histórias de Monteiro Lobato e outras duas aleatórias”, indica.
“A contação de histórias é extremamente importante para a formação de leitores. E a leitura contribui, diretamente, para a formação da pessoa. Por isso é sempre importante a realização desse tipo de evento”, complementa Ana Maria. “Eu achei muito legal porque é uma maneira de incentivar mais a leitura. Eu gosto muito de ler, principalmente histórias como a da Cinderela. Acho gosto saber que eu posso estar em outro mundo somente lendo um livro”, comenta a pequena Nevellyn Eduarda da Silva, de apenas dez anos.
E assim como Nevellyn, Nicolle Matos Dalmolin também relata que adora um bom livro. No caso dele, que está no quinto ano, livros de lendas são os que mais chamam a atenção. “Gosto muito dessas histórias lendárias, me chamam a atenção. Também gosto do Crepúsculo e muitos outros livros. E achei muito legal essa apresentação porque dá vontade de ler mais e outras histórias, foi maravilhoso”, garante.
Não é somente no Dia Nacional do Livro Infantil que a Escola Maria Arlete Bitencourt Lodetti realiza o incentivo a leitura. Semanalmente, a escola paralisa as atividades por uma hora para que os alunos se dediquem à leitura. Segundo a coordenadora pedagógica, essa foi uma maneira encontrada para despertar nas crianças o gosto pelos livros. “Toda a escola para. Desde professores a colaboradores e alunos. É o momento da leitura”, comenta Marilene. Outro projeto é a Sacola Literária. “Livro, revista, cadernos especiais, tudo. É uma sacola recheada de coisas para ler e não só para as crianças, também para os pais, irmãos, etc. Cada aluno pode levar para casa e ficar por uma semana”, finaliza a coordenadora.