Contra DSTs, confira dicas de preservativos

A prevenção das Doenças Sexualmentes Transmissíveis (DSTs) pode ser realizada de duas formas. A de menor possibilidade é a abstinência, principalmente entre os jovens, público que tem os hormônios mais afoitos. Resta então, uma variedade de preservativos para evitar enfermidades, entre elas, Aids e Sífilis. Há modelos femininos e masculinos de cores, sabores, texturas e tamanhos diferenciados.

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Na hora da compra, o tabu e a vergonha se revelam cada vez menores. "Eles chegam e pegam. Não há mais a vergonha que se tinha antes, inclusive dos homens mais velhos", analisa a técnica em enfermagem e gerente da Farmácia Calegari, Apolônia da Silva. "As mulheres até compram camisinhas, mas preferem as masculinas”, complementa. De forma gratuita, o produto pode ser adquirido ainda nas unidades de saúde e nos banheiros de alguns bares e boates.

Além da necessidade de saber utilizar os preservativos, Samira recomenda a observação dos produtos. A garantia do Inmetro, por exemplo, deve estar estampada na embalagem. É preciso verificar o prazo de validade. E, caso não fique bem colocada no órgão genital, a orientação é que se troque imediatamente o preservativo. Para as mulheres, a coordenadora do programa DST/Aids de Içara, Samira Abdenur dá uma dica: “Pode-se fazer da colocação e uso do preservativo algo envolvente e mais erótico”. A orientação é transmitida inclusive em palestras. E, tem como foco reduzir a negação dos homens em se prevenirem.

“Não se deve utilizar a mesma camisinha em mais de uma relação, nem em mais de um(a) parceiro(a), tampouco simultaneamente no homem e na mulher", destaca Samira. Também conforme alerta ela, a manutenção de um preservativo ao alcance - seja no bolso, na carteira ou no carro - é importante. Mas, para que esta precaução seja eficiente, deve-se também tomar cuidado para não danificar o látex ao pressionar a embalagem ou expor ela ao Sol.