Jornal Gazeta
Cotidiano | 07/10/2016 | 08:00
Contratos de cubanos fecham até abril
Especial do Jornal Gazeta
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Em novembro, expira o contrato do médico Edisley Fernandez Mora. Inúmeras barreiras, como a diferença cultural, foram superadas para conseguir realizar os atendimentos. Após três anos na unidade de saúde do bairro Vila Nova, ele voltará então para Cuba. “É um país estrangeiro, uma forma diferente de se viver, uma forma diferente de se trabalhar, mas foi uma experiência incrível”, afirma sobre o Programa Mais Médicos.
“Não tinha anteriormente tido acesso à língua portuguesa. Ainda tenho algumas dificuldades, mas já consigo falar bem”, afirma. “Foi muito bom, começando pelo secretário de Saúde à época, o doutor Lauro (Nogueira), que foi a primeira pessoa de Içara que conhecemos, e posteriormente passamos a conhecer a população. E com o tempo, então fomos criando muitas amizades”, conta.
“É difícil se manter longe da esposa, da filha pequena, mas este é um compromisso que nós temos, então tínhamos que vir. Para tentar diminuir a saudade, sempre tivemos férias uma vez por ano”, coloca. Dos sete cubanos presentes na rede de atenção, básica, a maioria deve ficar até abril. “Para todos esses casos há um compromisso do Ministério da Saúde para a reposição”, relata a coordenadora do serviço de Saúde da Família de Içara, Glícia Pagnan.