Covid: diminui o intervalo para a dose de reforço

A partir desta semana, todas as pessoas com 18 anos ou mais vacinadas com as duas doses da Coronavac, AstraZeneca ou Pfizer há mais de quatro meses já podem procurar um ponto de vacinação para tomar a dose de reforço. A diminuição do intervalo entre a conclusão do esquema vacinal e a aplicação da terceira dose foi definida pelo Ministério da Saúde.

De acordo com o órgão federal, a antecipação visa o aumento da proteção de todos contra a variante Ômicron e tem como principal objetivo reduzir o número de hospitalizações e óbitos, em especial entre as pessoas dos grupos de risco. A vacina utilizada para a aplicação da dose de reforço continua sendo, preferencialmente, a Pfizer.

No caso de gestantes, puérperas e lactantes, o reforço segue previsto para cinco meses após a conclusão do esquema primário com duas doses, utilizando a vacina do laboratório Pfizer/Comirnaty.

O ministério ainda recomenda a aplicação de uma dose de reforço (quarta dose) para todos os indivíduos imunocomprometidos acima de 18 anos de idade que receberam três doses no esquema primário (duas doses e uma dose adicional), a ser administrada após quatro meses do recebimento da dose adicional.

Segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado (Dive-SC), os municípios têm vacinas suficientes para antecipar a aplicação da dose de reforço. Ainda assim, nesta terça-feira, dia 21, será enviada uma nova remessa às Regionais de Saúde. Nesse lote não há vacinas destinadas a Içara.

Janssen

Para as pessoas que receberam a vacina do laboratório Janssen, a recomendação não mudou. Elas devem receber a segunda dose do mesmo imunizante pelo menos dois meses após o recebimento da dose única.

Conforme os dados do Vacinômetro do Governo do Estado, a primeira aplicação da vacina da Janssen incluiu 1.777 içarenses. Para o reforço, o município recebeu 445 doses na primeira remessa e 1.035 na semana passada, faltando menos de 300 doses para atender à demanda.

Crianças

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso da vacina contra o coronavírus produzida pelo consórcio Pfizer-BioNTech em crianças, atendendo solicitação encaminhada em novembro pelo fornecedor. No entanto, ainda não há previsão de quando o país iniciará a vacinação para a faixa etária de cinco a 11 anos. A decisão cabe ao Ministério da Saúde, mas o Brasil ainda não tem as doses pediátricas.

Segundo a Anvisa, a dose da vacina será diferente daquela utilizada para pessoas a partir de 12 anos de idade. Os frascos também terão cores distintas para evitar erros na aplicação: laranja para a pediátrica e roxo para as demais. A exemplo do que ocorreu nas outras etapas, a vacinação em crianças deve priorizar grupos consideradas como de risco.