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Cotidiano | 23/07/2021 | 11:52

Covid: remessa tem mais de 3,4 mil doses para Içara

No momento, o município imuniza pessoas a partir de 37 anos de idade

Andreia Limas - andreia.limas@canalicara.com

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A remessa de vacinas contra a covid encaminhada à Região Carbonífera nesta semana pelo Governo do Estado tem 1.516 doses para Içara, sendo 216 da Pfizer, 230 fornecidas pelo Instituto Butantan e 1.070 do laboratório AstraZeneca, para a primeira aplicação a integrantes de grupos prioritários que ainda não receberam o imunizante; à população em geral por faixa etária e aos trabalhadores industriais.

Além disso, são mais 1.935 doses da AstraZeneca para a segunda aplicação em idosos a partir de 60 anos de idade; trabalhadores de saúde; integrantes das forças de segurança e salvamento; pessoas com comorbidades ou deficiência permanente; gestantes e puérperas que receberam a primeira dose no início de maio, totalizando 3.451 doses nesse lote.

No momento, o município imuniza pessoas a partir de 37 anos de idade, inclusive com horário estendido de atendimento nesta sexta-feira, dia 23, das 16 às 20 horas, e sábado, 24, das 9 às 15 horas, nas unidades básicas de saúde dos bairros Jussara, Aurora e Jardim Silvana. Continua também a vacinação para trabalhadores da indústria, neste caso, sendo retomada na segunda-feira, 26, das 16 às 20 horas, nas unidades dos bairros Jaqueline, Liri e Vila Nova I.

De acordo com os dados do Vacinômetro do Governo de Santa Catarina, atualizados até esta sexta-feira, 23.510 içarenses receberam a primeira dose da vacina contra o coronavírus, sendo que 7.768 já tomaram também a segunda dose.

Adolescentes

A Secretaria de Estado da Saúde, por meio do Comitê Técnico Assessor de Imunização, já discute quais os critérios que serão utilizados para a inserção dos adolescentes, com idades entre 12 e 17 anos, no Calendário Estadual de Vacinação contra a Covid-19 após a conclusão da população adulta. A vacinação desse público já foi autorizada pelo Ministério da Saúde.

O principal objetivo do Comitê é avaliar, com base em estudos científicos e análise epidemiológica, qual a melhor estratégia de vacinação. As recomendações serão então apresentadas na próxima reunião da Câmara Técnica de Vigilância em Saúde, agendada para 10 de agosto. A partir disso, o Estado e os municípios poderão pactuar sobre a estratégia de vacinação dos adolescentes e o momento em que ela deve iniciar.