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Jornal Gazeta

Cotidiano | 01/05/2016 | 09:55

De mãe para filha, o dom de lecionar

Especial do Jornal Gazeta

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A escolha por uma profissão que forma as demais profissões veio da mãe. Logo aos 16 anos, Ione da Luz começou também a carreira como docente. Desde então já se passaram 32 anos. Além da sala de aula, ela assumiu como diretora da Escola Maria da Glória em duas oportunidades. E foi ainda secretária municipal de Educação de Içara.

A intenção de Ione era ser psicóloga. “Na época, era necessário ir para Florianópolis. E o que eu achei mais perto e dentro daquilo que eu gostava, então foi ser professora”, comenta. “Ser professor foi uma profissão que sempre me encantou. Eu via minha mãe trabalhando e gostava disso: de passar aquilo que você sabe”, aponta.

“Trabalhava muito no interior, pegando estradas, sendo um período bastante difícil”, conta a professora de Ciências, pós-graduada em Gestão Ambiental, atualmente, na Escola Maria Arlete Bittencourt Lodetti. “Comecei trabalhando de primeira a quarta série. Quando concluí a faculdade, comecei a trabalhar de quinta a oitava”, detalha.

Enquanto era diretora do Maria Arlete pela primeira vez, ela teve a sua primeira filha. Devido a dificuldades motoras da menina, precisou se afastar do trabalho para se dedicar à menina. “Foi um período delicado, mas graças a Deus deu tudo certo. Ela fez várias cirurgias, ainda encontra algumas dificuldades, mas está tudo bem”, destaca.

Alguns anos depois de ter saído da direção, voltou ao cargo. “Nessa minha segunda passagem, eu tinha mais experiência. Da primeira vez, saí muito frustrada, porque não conseguia fazer algumas coisas. Na segunda passagem, então, consegui lidar melhor com isso e fazer um trabalho melhor”, avalia.

Desde 2011, Ione faz parte também do grupo Master Mind, que é uma empresa para treinamentos de alta performance. “A questão é que eu quero baixar meu ritmo, já coloquei isso como uma meta, como uma decisão, para que eu possa aproveitar um pouco mais a minha família. Pretendo me dedicar mais a eles, porém não quero parar de trabalhar. Trabalhar é algo necessário”, pontua.