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Cotidiano | 11/02/2022 | 11:51

Dicas de saúde: no calor, proteja-se da insolação

Combinação entre calor e exposição excessiva ao sol pode desregular a temperatura corporal e causar problemas graves

Andreia Limas - andreia.limas@canalicara.com

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A previsão do tempo indica que o calor deve continuar presente na região pelos próximos dias, aumentando também os riscos de problemas de saúde relacionados às altas temperaturas. Entre eles está a insolação, uma combinação perigosa entre o calor e a exposição excessiva ao sol, que desregula a temperatura corporal e pode evoluir até o óbito.

Essa condição pode acontecer por conta de períodos prolongados em locais quentes e secos, como a praia, sem as devidas proteções, além do uso excessivo de roupas, da falta de hidratação adequada e da prática incorreta de exercícios físicos em situações extremas.

“A insolação é um dos grandes problemas relacionado ao calor e também é uma questão de hábito. As pessoas não passam o protetor solar o ano inteiro, como deveriam, e quando vêm as altas temperaturas acabam se expondo e tendo problemas como queimaduras de segundo grau, que causam dor e descamação na pele”, explica a médica Júlia Helena Lima.

Entre as recomendações está a diminuição do tempo de exposição ao sol, evitando o horário entre 10 e 16 horas. “A prevenção não é segredo. Tem que passar o protetor solar e ir repondo ao longo do dia. Se estiver tomando banho de mar, lagoa, piscina, precisa reaplicar a cada 1h30 e deixar a pele absorver antes de ir para a água novamente”, indica.

Além da pele muito avermelhada, quente e seca, os sintomas incluem dor de cabeça; aumento dos batimentos do coração e respiração rápida; sede, boca seca e olhos secos e sem brilho; enjoos, vômitos e diarreia; inconsciência e confusão mental; desmaio; fraqueza.

Desidratação

A insolação pode vir associada à desidratação, agravando o caso. “Para prevenir a desidratação, é preciso tomar água antes de sentir sede, que já é um mecanismo do corpo para compensar a falta de água. O cálculo de consumo diário é de 30ml por quilo da pessoa. Essa questão de se hidratar está muito relacionada aos hábitos. Se a pessoa não tem esse hábito, com o calor aumenta a sudorese e acaba desidratando com mais facilidade”, reforça Júlia.

As crianças e idosos são mais sensíveis à insolação pelas dificuldades em lidar com situações extremas e o mesmo ocorre com a desidratação. “Nos idosos, o mecanismo da sede não funciona direito e eles não têm a percepção da sede quando estão desidratados. Como não têm sede, não bebem água, acabam desidratando e só percebem quando surgem os sintomas. Nas crianças menores, é porque elas não pedem água e tomam só quando é oferecida pelos pais”, alerta a médica.

De acordo com ela, a nova cepa da covid, a Ômicron, também aumenta muito a sudorese, potencializando a desidratação com a combinação com o calor. “Esse líquido tem que ser reposto, às vezes, por via intravenosa”, relata.