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Cotidiano | 14/02/2012 | 19:29

DNPM atribui seca de poços à chuva

Lucas Lemos com informações de Bruna Borges, da Alfa Comunicação

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O núcleo do Departamento Nacional de Produção Mineral em Criciúma fez a vistoria no dia 21 de dezembro. E isto resultou no parecer 049/2011. Nele consta a recomendação de não paralisar as atividades da Mina 101, em Içara. O resultado foi tornado público pela assessoria das Empresas Rio Deserto nesta terça-feira, dia 14.

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A fiscalização do DNPM foi provocada pelo Ministério Público Federal. Isto por causa do rebaixamento de poços nas comunidades próximas de Santa Cruz. A Procuradoria chegou a manifestar a suspensão da lavra sob o princípio da precaução até que fosse provada que a falta de água não havia ocorrido em decorrência das atividades no subsolo.

Conforme cópia do relatório, o secamento de poços não ocorreu por causa da água bombeada no acesso da mina. A mesma conclusão já havia manifestado a Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma). Por isso não seria preciso distribuir água entre os reclamantes. O motivo do secamento foi atribuído aos baixos índices pluviométricos.

"As atividades de escavação em subsolo para o desenvolvimento da Mina 101 não são responsáveis pelo rebaixamento sistemático do nível estático do aquífero freático, pois caso isso ocorra, os pezômetros implantados na área correspondente ao pátio operacional, situados em locais muito próximos do ponto de bombeamento de água do subsolo (poço circular) estariam secos", avaliou o geólogo Antônio Silvio Jornada Krebs. A conclusão foi assinada também pelo engenheiro de Minas André Zingano.

Conforme manifestado pelas empresas Rio Deserto, desde 2009 a carbonífera monitora 29 poços no entorno do empreendimento. Na propriedade de um vizinho o nível de água estava com variação de 0,77 a 1,2 metros entre os dias 28 e 30 de dezembro de 2011. Já no período de 1 a 3 de janeiro deste ano subiu para dois metros de água.