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Cotidiano | 12/04/2021 | 11:56

Escola Alaíde Tabalipa suspende aulas nesta segunda-feira em luto pela professora Adriana

Rede estadual de ensino registra primeira morte por covid-19 na região

Andreia Limas - andreia.limas@canalicara.com

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Nesta segunda-feira, dia 12, não há aula na escola Alaíde Tabalipa, na comunidade de Esplanada, em Içara. Colegas, pais e estudantes estão de luto pelo falecimento no domingo da professora Adriana Antônio Luciano, de 52 anos, em decorrência da covid-19. Segundo a coordenadora regional de Educação, Ronisi Guimarães, trata-se da primeira morte por complicações da doença registrada pela rede estadual de ensino na Região Carbonífera desde o início do ano letivo, em 18 de fevereiro.

“Infelizmente, tivemos a perda da professora Adriana e lamentamos muito por isso. Ela iniciou o trabalho junto com os demais colegas e vinha lecionando normalmente (no sistema híbrido), até que há 10 dias apresentou os sintomas e foi afastada, conforme o protocolo”, afirma Ronisi. Ela explica que a unidade escolar passará por sanitização, mas posteriormente as atividades presenciais serão retomadas. “Como dentro da escola são seguidas todas as orientações, como uso de máscara, distanciamento, higienização, não há necessidade de afastamento da turma”, justifica.

Ainda de acordo com Ronisi, a regional mantém uma planilha de dados para acompanhamento dos casos de infecção por coronavírus nas escolas da rede estadual. Cada unidade escolar tem um responsável por alimentar os dados, que são centralizados pela Secretaria de Estado da Educação e monitorados pela CRE Criciúma. “Esse levantamento é feito semanalmente, às sextas-feiras, e o mais recente aponta que tivemos contaminação de 0,5% entre alunos e de 1,7% entre professores. São números relativamente baixos, pela cobrança e pelos protocolos de segurança que precisam ser seguidos”, considera.

Sinte pede informações

“Fizemos ofício pedindo transparência da CRE e acesso às informações relacionadas ao contágio pela covid-19, mas a CRE não nos fornece essas informações, afirmando que a SED as tem. Solicitamos à SED, que também não nos dá acesso”, reclama o coordenador regional do Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública Estadual de Santa Catarina (Sinte), Ênio Leonardo Rocha Candido. “Fizemos uma greve em defesa da vida para evitar essa situação. Lamentamos muito a perda de mais uma vida, especialmente de uma semeadora de esperanças, traço de todo professor, num tempo tão cruel quanto o que estamos vivendo”, acrescenta.