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Cotidiano | 21/04/2012 | 18:35

Escolas do Rincão não entrarão em greve

Especial de Milena dos Santos, do Jornal do Rincão

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A Escola Estadual Melchíades Bonifácio Espínola não paralisará as atividades na segunda-feira, 23. De acordo com o assessor de Direção Marcel Marcílio Zilli, para os professores entrarem na paralisação é necessário o aviso para a direção da escola. E isto ainda não ocorreu. A continuidade das atividades também está garantida na Escola Urbana Gervásio Teixeira Fernandes.

“Para que a greve seja declarada, é necessário que os professores venham avisar a direção. Assim podemos ver o que iremos fazer com os alunos. A escola continuará com os trabalhos normalmente mesmo com a greve. Não houve adesão de 100% dos professores”, ressalta Marcel. Na Escola Gervásio Teixeira, as aulas também continuarão até que uma nova decisão seja tomada pelos professores.

Mesmo com a proposta de revitalização salarial do magistério sugerida pelo Governo do Estado, na segunda-feira, 16, mais de quatro mil professores optaram pela greve na rede estadual. De acordo com o secretário da Educação, Eduardo Deschamps, a ideia do Governo era tornar mais equilibrada a distribuição dos recursos que o mesmo dispõe. Esse será o plano mantido.

Conforme a vice-coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) de Santa Catarina, Janete Silva, os professores só querem receber o reajuste salarial de 22,22% que foi decretado para todos os níveis do plano de carreira do magistério ainda em 2012 e não até 2013. A tabela que o secretário apresentou aos educadores não prevê a carreira.

De acordo com o Estado da Educação (SED), Eduardo Deschamps, a realização da greve barrará a possibilidade de negociação. As diretoras das 1.112 escolas também receberão orientação para que deixem as unidades em funcionamento e registrem a falta dos profissionais. Atualmente a rede pública estadual de ensino conta com 65,8 mil professores, dos quais 22 mil são efetivos na ativa, 19,8 mil ACTs e 24 mil aposentados.