Cotidiano | 02/06/2022 | 19:47
Escuta Especializada será implantada em Içara
Profissionais estão sendo capacitados para realizar o atendimento de crianças vítimas de violência
Redação | com informações da Prefeitura de Içara
Compartilhar:
Içara está cada vez mais perto de implantar o serviço de Escuta Especializada, um procedimento a ser realizado pelos órgãos de proteção das crianças e dos adolescentes, por profissionais da Educação, Saúde e Assistência Social. Durante esta quarta-feira, dia 1, mais de 140 pessoas iniciaram a capacitação com o psicólogo Rudinei Luiz Beltrame no auditório Osvaldo Duarte no Paço Municipal Ângelo Lodetti. O treinamento seguirá até a próxima terça-feira, dia 7.
“Serão 20h de capacitação, as primeiras quatro horas foram realizadas com toda a rede de garantia de direitos da criança e do adolescente. As demais 16h estão sendo oferecidas somente para as equipes que vão realizar a entrevista da Escuta Especializada, sendo eles três profissionais da Saúde, dois da Assistência Social e dois da Educação. Terminada a capacitação já vamos implantar o serviço no município. É um avanço muito importante para a segurança e integridade das nossas crianças e adolescentes”, enaltece o secretário de Assistência Social, Habitação, Trabalho e Renda, Eduardo Michels Zata.
A capacitação dos profissionais para a implantação do serviço segue a Lei Federal 13.431/17, que estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou da testemunha de qualquer tipo de violência. O encaminhamento será feito por qualquer profissional da rede, seja na escola, posto de saúde ou denúncia anônima. Essa denúncia vai ser encaminhada ao Conselho Tutelar Municipal para a atuação da equipe de trabalho.
“O objetivo da escuta especializada é evitar a revitimização, evitar com que a criança precise repetir muitas vezes a situação para profissionais de diferentes órgãos, evitar o sofrimento. Serão ouvidas as pessoas que compõem o círculo ao redor da criança e no momento que houver necessidade a criança será ouvida uma única vez”, conta a psicóloga da Assistência Social, Ana Satie Takayama.