logo logo

Curta essa cidade!

HUB #IÇARA

Venha fazer também a diferença!

Comunicação + Conteúdo + Conexões

Acessar

Cotidiano | 29/10/2013 | 09:42

Espera continua nos municípios da região

Especial de Daniela Soares, do Jornal da Manhã

Compartilhar:

Desnorteadas pela falta de informação, as expectativas em torno do Mais Médicos arrastam-se, desde setembro, na região. Da Espanha, uma profissional viria a Içara. Já ao Balneário Rincão, seria encaminhado um criciumense, graduado na Argentina. No entanto, a segunda etapa do programa do Governo Federal, deflagrada nesta semana, não contemplou os dois municípios. Em paralelo, dentre as 21 cidades catarinenses, está Criciúma, cadastrada irregularmente.

Diante da ausência de respostas, a secretária de Saúde do Rincão trava contato, diretamente, com o profissional prospectado. “Ele diz que continua esperando ser chamado, mas que não há previsão”, relata Fernanda Cristina Frello. Segundo ela, a espera, agora, se direciona à terceira etapa do programa, sinalizada para novembro. “Nossa preocupação é que o médico comece a trabalhar antes da alta temporada, quando a população do Rincão chega à média de 170 mil pessoas”, pontua.

O programa prevê a destinação de médicos às unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESF), que no Rincão já estariam com efetivo suprido. “Temos quatro ESFs e quatro médicos. Com a vinda deste profissional, um dos médicos, que é ortopedista, passaria a atender pela especialidade para diminuir uma demanda que temos”, justifica Fernanda.

Para o secretário de Saúde de Içara, Lauro Nogueira, a possibilidade do anúncio se materializar é mínima. “Acreditamos que não vem mais. Tudo vai depender do número de médicos inscritos e da necessidade das outras cidades. Içara, hoje, não está precisando”, garante o secretário.

Assim que lançado o programa, Criciúma foi inscrita entre as cidades candidatas. O cadastro, no entanto, não foi realizado pela Administração Municipal. “Foi uma fraude, que continua em verificação”, ressalta a secretária de Saúde, Geovania de Sá. Segundo ela, o Município não aderiu ao Mais Médicos por não atender à carência do sistema. “Nós precisamos de médicos especialistas e o programa disponibiliza profissionais gerais para as ESFs”, complementa.