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Cotidiano | 06/07/2011 | 10:11

Família De Luca vai à Argentina

Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com

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Em 2010, argentinos com sobrenome De Luca estiveram no Brasil para o encontro já tradicional da família. Agora, em 2011, são os brasileiros que vão à terra dos hermanos em plena temporada de Copa América. Ao todo, partirão sete ônibus em direção a Malabrigo nesta quinta-feira, dia 7. Além da região de Içara e Criciúma, estarão também no comboio participantes do Paraná, Goiás e São Paulo.

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Em meio às mais de 300 pessoas confirmadas na excursão, Derlei Catarina De Luca é uma das componentes que atua diretamente na organização. Foi ela que buscou a árvore genealógica. E, encontrou como elo Paolo De Luca. O imigrante deixou Osigo, na Itália, em 1879. Já a chegada dele no Sul de Santa Catarina ocorreu em 6 de janeiro de 1880. Na mesma época, outros descendentes também cruzaram o Oceano Atlântico. Contudo, foi para a Argentina.

"Através da história familiar percebe-se a fantástica transformação do Brasil e da Argentina no século XX. Passamos rapidamente de país rural a urbano, da economia agrícola para a industrial. A família De Luca viveu intensamente este processo, participando em todas as atividades econômicas", diz com orgulho Derlei.

A primeira reunião dos De Lucas ocorreu em 2000. Mais de 2,5 mil pessoas compareceram ao evento. “Foi uma emoção só. Primos que não se conheciam, primos que anos não se encontravam, pessoas das mais diferentes atividades se encontravam, riam, choravam e homenageavam seus antepassados. Neste mesmo ano, a família organizou uma associação, para manter os laços familiares, organizar atividades culturais e sociais, publica um jornal semestral com noticias familiares e mantém um grupo na Internet", completa Derlei.

COLONIZAÇÃO - Viúvo e com seis filhos, Paolo De Luca decidiu imigrar-se da Itália para o Brasil na tentativa de fugir da crise econômica e do surto de cólera que dominava o país. Ao cruzarem o Atlântico, encontraram no Vale do Araranguá um local para ficar. Primeiro, organizaram-se num acampamento onde fica atualmente a cidade de Urussanga. Depois, fizeram as primeiras casas. Logo, tornaram-se necessários alguns serviços.