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Cotidiano | 30/01/2010 | 10:51

Folias de Momo iniciadas por Rô

Kênia Pacheco (Jornal do Rincão) - jornalrincao@gmail.com

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Nos recortes de jornais da década de 90, guardados por Rosângela Bitencourt, se encontram boa parte da história do Carnaval do Rincão. Mas, os detalhes preciosos que relatam o início das folias de Momo ficam por conta de sua memória. O bloco do Palmeirinhas que desfilava no carnaval de Criciúma, por meio do presidente Clóvis Marcelino, foi o pioneiro, em 1991. Mesmo sem iluminação adequada, as apresentações ocorriam durante dois dias. Quando não desfilavam em Criciúma, estavam no Rincão. No ano seguinte, a festa se repetiu e agregou ainda mais público na Rua Paraná, no Centro do Balneário.

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Aos 52 anos, com 19 anos de experiência em eventos nas mais diversas áreas, Rô, como é chamada pelos amigos, lembra que grandes dificuldades precisaram ser enfrentadas para dar vida ao Carnaval. Contudo, a força de vontade dela e de parceiros que a ajudavam enquanto atuava como coordenadora de Turismo da Prefeitura foi suficiente para garantir a alegria das famílias que permaneciam na praia durante os dias de folia. “Tivemos dificuldades, mas a presença do público era gratificante e nos dava força para continuar. Lembro que em 1992 faltou energia e o pessoal que morava perto buscou velas em casa e continuamos com a festa, cada folião com sua velinha na mão”, recorda.

Em 1993, o Carnaval passou por uma ampliação e contou com a presença de mais escolas de Criciúma, como a Santo Antônio e a União Operária Santa Bárbara para reforçar o desfile do Palmeirinhas. Depois dos grupos, tinha o bloco do “Vai Quem Quer” onde todo mundo seguia pulando o Carnaval com a fantasia que tivesse ou até mesmo de roupa comum. Segundo ela, por um período o Carnaval não aconteceu. E, muitas pessoas reclamavam. Então, por volta de 2001, através do empenho da carnavalesca Madalena Vaz Franco, que frequentava os desfiles na Marquês de Sapucaí no Rio de Janeiro, tudo começou a ganhar vida outra vez. “A dona Madalena montou um bloco e se apresentava na Zona Sul e no Centro. Então, começaram os preparativos para dar início a Liga Carnavalesca do Rincão”, conta Rosângela. A primeira presidente foi a comerciante Ana Selinger, já falecida, e depois foi a professora Dorotéia Crispim, quando a festa foi batizada de CarnaRincão.

No ano seguinte, o Carnaval começou a ganhar ainda mais força e se profissionalizar. Tradicionalmente, o confronto fica entre os blocos Casa Verde e Ilê Ayê. Mas muitos outros também participam dando vida às folias de Momo. “As pessoas começaram a se interessar e conseguimos, além de fazer uma festa de Carnaval, garantir que seja um evento familiar, que reúne pais, filhos e até netos”, comentou Rô. Atualmente, quando os desfiles passam na avenida, a plateia invade as calçadas e as sacadas de edifícios da rua para não perder nenhum detalhe do que é apresentado na avenida pelas escolas e blocos.

Este ano, o CarnaRincão vai ser reforçado pela participação das equipes que integram a Gincana Verão Mais. Cada equipe fará uma homenagem para cada cidade da Amrec. A Comissão Central Organizadora (CCO) definiu que as apresentações serão feitas de duas em duas e cinco novas escolas se apresentam na Rua Paraná, na noite de domingo, a partir das 20 horas.


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