Galhos dão forma a um abrigo na beira do mar

A quantidade de galhos na orla do Balneário Rincão ainda é suficiente para a construção de pelo menos uma casa. Ou talvez alguns locais mais modestos para se abrigar. Em Torneiro, uma armação chama atenção exatamente por provar que isso é possível. Na área pesqueira, uma estrutura foi montada somente com o material despejado pelo mar com a cheia do Rio Urussanga em janeiro. São pedaços de madeira que concorrem também a virar lenha. Quem quiser, basta pegar diretamente na beira da praia.

A extremidade norte da orla rinconense é o único espaço que ainda está encoberto com restos de árvores arrastados pela correnteza. Os mutirões de limpeza ocorreram até agora somente nas partes mais utilizadas por banhistas. A presença do maquinário da Prefeitura Municipal iniciou no Centro do Rincão, onde se concentram os principais eventos esportivos e consequentemente há mais pessoas nos escassos finais de semana com Sol. Em Barra Velha, o Rio Araranguá causou o mesmo problema. E, por isso, o trabalho já teve extensão até a praia.