Cotidiano | 31/07/2013 | 17:38
Governo desiste da ampliação da graduação
Especial de Yara Aquino, da Agência Brasil
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De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o governo vai alterar a proposta do Programa Mais Médicos de ampliar a graduação em medicina. A ideia era aumentar de seis para oito anos o tempo da graduação com os dois últimos anos de trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS). Em contrapartida, vai defender que, já em 2018, a residência médica se torne obrigatória ao final dos seis anos de graduação para algumas atividades da medicina.
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Nesse modelo, toda a residência será feita no SUS, e o primeiro ano, obrigatoriamente na atenção básica, urgência e emergência no sistema. “É evidente que algumas especialidades são mais disputadas, terão exames de seleção. Mas terá vaga para todo estudante de medicina. A partir de 2018, queremos condicionar para algumas atividades da medicina a obrigatoriedade da residência, a exemplo do que ocorre em alguns países”, disse o ministro.
A decisão foi tomada em discussão com diretores de faculdades, comissão de especialistas e representantes da Associação Brasileira de Educação Médica. Lançado neste mês, o Programa Mais Médicos desagradou a entidades médicas, que criticaram os dois anos de extensão no curso e a possibilidade de contratação de profissionais com diploma estrangeiro para atuar, durante três anos, na periferia das grandes cidades e em cidades do interior.