Jornal Gazeta
Cotidiano | 18/10/2018 | 07:33
Guardiões da vida, médicos relatam amor a profissão
Especial do Jornal Gazeta
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Por ser o dia dedicado a São Lucas, o padroeiro da Medicina, 18 de outubro foi escolhido para reverenciar os guardiões da saúde. São homens e mulheres que convivem com dificuldades diárias, na luta para garantir a qualidade de vida da população. E o desafio é ainda maior para os profissionais que atuam na rede pública, como a médica Marina Zanoto Clementino.
Natural de Pederneiras, cidade do interior de São Paulo, Marina teve contato com a Medicina logo cedo, fator que contribuiu na hora de escolher a profissão. “Na minha família tem médicos, um exemplo é meu pai. Acabou que desde pequena eu convivi nesse meio. Não me via em outra profissão a não ser a Medicina e acabei optando por seguir esse caminho”, conta.
Formada em 2014 pela Unesc, Juliana Rodrigues da Rosa se especializou em Ginecologia e Obstetrícia. Para ela, ser médica é a realização de um sonho nascido ainda na infância. “Eu brincava de bonecas com um estetoscópio”, relembra. “Escolhi a Obstetrícia pelo fato de ajudar uma criança a nascer, de participar daquele momento. A parte cirúrgica me fez escolher a Ginecologia”, declara Juliana, que é natural de Urussanga, mas mora em Içara.
Para o ortopedista e traumatologista Fernando Lupselo, a vocação vem de família. “Meu pai é médico, motivo pelo qual optei por seguir a carreira. Convivo nesse ambiente hospitalar desde bem novo, então, tive o interesse, fiz o vestibular em 2005 e passei pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde me formei em 2011”, relata o profissional do Hospital São Donato.
“A gente está aqui junto no Hospital São Donato, há três anos, ajudando a desenvolver o serviço de Ortopedia, tentando aprimorar a cada dia esse atendimento”, avalia. “Em geral, o paciente coloca alguma coisa de importância grande na sua mão, a sua vida, o seu corpo, esperando que você consiga dar um jeito de melhorar a vida dele. Às vezes a gente consegue e em outras temos que aprender a lidar com a frustração de não atingir o objetivo”, pontua.