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Cotidiano | 30/10/2013 | 03:05

HSD terá Rede Cegonha apenas em 2014

Especial de Francieli Oliveira, do Jornal da Manhã

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No Sul, a Rede Cegonha já foi implantada nos hospitais São José e Santa Catarina, em Criciúma. O Hospital Regional de Araranguá e Hospital Nossa Senhora da Conceição de Tubarão também foram contemplados. Já o Hospital São Donato, de Içara, serão necessárias reformas estruturais para ter o abono do Governo Federal.

“A Rede Cegonha está aprovada para o Hospital São Donato, que se encaixa no número de partos necessários”, confirma a coordenadora do Grupo Condutor da Rede Cegonha em Santa Catarina, Carmen Delziovo. A reforma, no entanto, ficará para o próximo ano, de acordo com a diretora do programa no Estado. “O Ministério da Saúde já avisou que tem recursos para essa reforma, mas que serão liberados apenas em 2014. Após a reforma o São Donato estará apto a participar”, coloca.

Já a manutenção dos atendimentos na maternidade do Hospital Nossa Senhora da Conceição, de Urussanga, depende da vinda de recursos do Governo Federal, através da Rede Cegonha. Mas, para isso, mais um entrave precisará ser vencido. Por causa da interrupção dos partos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em 2012, o número mínimo de procedimentos exigido pelo Ministério da Saúde não foi atingido e a entidade hospitalar descredenciada.

Agora é preciso correr contra o tempo e convencer os responsáveis pelo programa em Brasília que a Rede Cegonha em Urussanga é, sim, viável. Para isso, o secretário-adjunto de Saúde do Estado, Acélio Casagrande, irá à capital federal e levará relatórios sobre os partos realizados desde a reabertura em agosto de 2013. “Em agosto já realizamos 39 partos, um número surpreendente já que a maternidade ficou fechada; em setembro foram outros 39 e fecharemos outubro com o mesmo número”, explica a diretora do Hospital Nossa Senhora da Conceição, irmã Olinda Costa.

“Baseado no levantamento que fizemos em novembro fazemos um número ainda maior, de quase 76 procedimentos”, completa. A direção ainda mantém viva a esperança de fazer parte do programa. “Não tínhamos como fazer 480 partos em 2012 se estávamos com a maternidade fechada para o SUS. E é isso que o secretário Acélio Casagrande poderá fazer em Brasília, mostrará isso para os responsáveis no Ministério da Saúde”, salienta a diretora.

De acordo com Carmen Delziovo, a implantação do programa em Urussanga passou por todas as etapas no Estado, mas foi barrada pela equipe técnica do Ministério da Saúde. “O número de partos realizado em 2012 foi o entrave”, resume. “Por isso o secretário Acélio Casagrande irá a Brasília para tentar sensibilizar os responsáveis”, pontua. Para a coordenadora, o Ministério da Saúde precisa levar em consideração que o hospital poderá realizar até 900 partos se atender os municípios vizinhos. “Vamos mostrar que essa é uma proposta futura”, define.