Cotidiano | 22/09/2021 | 13:36
Içara aguarda entrega da primeira máquina da usina de asfalto
Chegada do equipamento está prevista para esta quarta-feira, possibilitando o início do treinamento de equipe
Andreia Limas - andreia.limas@canalicara.com
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A Administração Municipal de Içara trabalha para viabilizar a instalação de uma usina de asfalto no município. Para isso, já captou recursos e iniciou a aquisição de equipamentos. “São duas máquinas principais, uma que produz e outra que aplica o asfalto. A de aplicação chega nesta quarta-feira (22) ao município”, informa o gestor de convênios da prefeitura, Israel Jorge Rabelo.
Ele explica que em seguida será programada a entrega técnica e dado início ao treinamento do pessoal. “Temos os operadores do pátio de máquinas, que serão treinados para trabalhar na usina, e faremos contratações pontuais para funções específicas”, detalha.
O equipamento que produz o asfalto está em fase de montagem na fábrica e a previsão é de que seja destinado ao município entre o final de novembro e o início de dezembro. “Também iremos fazer o treinamento do pessoal para a produção e trabalhar para deixar tudo pronto para que a usina possa operar a partir do primeiro semestre de 2022”, reforça Israel.
Local
Quanto ao local onde a estrutura será montada, o município ainda realiza estudos sobre as áreas disponíveis. “Precisa ser um espaço adequado, que facilite a logística. Levantamos algumas possibilidades, entre a Vila São José e a área industrial do bairro Aurora, pela proximidade com a BR-101, com Balneário Rincão e com a área central. Estamos estudando essas possibilidades e logo a decisão será tomada”, assegura.
Captação de recursos
O município já captou recursos para os principais equipamentos e a complementação do maquinário será realizada com verbas municipais e novas captações. No entanto, sem adesão ao plano estadual lançado com o intuito de levar as usinas de asfalto às regiões do Estado.
“Esse plano se destina basicamente a fomentar os consórcios, atendendo municípios menores. Içara optou por um modelo próprio, como os de Criciúma e de Meleiro”, justifica Israel, ressaltando que de início a usina deve significar uma economia de 25% aos cofres municipais nas pavimentações. “Com a equipe bem treinada e a usina funcionando a pleno, essa economia pode chegar a 40%”, enaltece.