Içara constrói uma nova identidade pela arte

Uma nova identidade içarense desponta através da arte nas ruas. Além das apresentações do Grupo Soul Dance nos espaços públicos, a cidade teve os muros e viadutos transformados em ambientes de exposição permanente com grafite. E outros locais ainda deverão ganhar novos significado com a valorização dos talentos, desta vez, da própria terra. “Queremos que a arte possa ser admirada no cotidiano”, aponta o presidente da Fundação Cultural, Daniel Loch.

No caso do artista Caio Borges, as tratativas foram instigadas pela disponibilidade de espaço no Centro de Artes e Esportes Unificados em Vila Nova, onde será levada para a comunidade a proposta de um painel em cerâmica. “Ficamos muito contentes com o interesse de deixar seu legado na cidade para acesso a todo o público. É preciso resgatar e valorizar os artistas içarenses que muitas vezes não são reconhecidos em nossa cidade”, enaltece Daniel.

“Caio despontou no cenário das artes visuais. Trazê-lo pra perto é dar ênfase as raízes. Seus traços circulares o identificam com a desconstrução das formas que remetem ao estilo cubista”, resume o coordenador artístico da FCI, João Gabriel da Rosa. “Desde a pré-história o homem já se comunicava nas paredes. Hoje essa expressão se dá principalmente com o uso do grafite, um dos elementos da cultura hip-hop”, completa também.