Içara entrega caixa organizadora para armazenamento de insulinas

A Secretaria de Saúde de Içara iniciou a distribuição de canetas de insulina para os diabéticos do município. Ao todo, são mais de 1,4 mil equipamentos já entregues para pacientes, 80 frascos de insulina, além de quase 24 mil fitas utilizadas nos aparelhos de monitorização da glicemia ao mês. Para preservar os medicamentos oferecidos pelo Programa Hiperdia, a secretaria municipal adquiriu também caixas organizadoras destinadas ao armazenamento nas geladeiras residenciais.

“Mantendo o produto na geladeira e bem armazenado, a validade acaba sendo bem maior. Hoje o programa atende 408 pacientes diabéticos que precisam usar a insulina para controlar a glicose no sangue. Estima-se que, em toda a rede, possua mais de 3 mil pacientes, entre os que usam insulina e os que fazem uso de medicamentos para o controle”, revela a enfermeira do ambulatório insulinodependente, Ângela Maria Salvador.

As insulinas são recebidas pelo Governo Federal. Já as fitas e seringas são adquiridas pelo Governo Municipal de Içara. “Os aparelhos são conectados no computador que fornece as medições da glicemia dos pacientes e assim abastecemos um sistema. Quando o paciente chega ao posto para consulta, o médico já tem em mãos os dados do diabético”, conta o secretário de Saúde do município, Sandro Ressler.

Mais sobre a Diabetes

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 16 milhões de brasileiros convivem com a diabetes. A glicemia de jejum normal é de até 99 mg/dl, por isso quando o valor está entre 100 e 125, a pessoa já se encontra na pré-diabetes. “Sempre falamos para os pacientes diabéticos que a medicação precisa ser aliada a alimentação e exercícios físicos”, lembra Ângela Maria.

“É necessário fazer exames periodicamente, mas os sintomas incluem aumento da sede, micção frequente, fome, cansaço e visão turva. Em alguns casos, pode não haver sintomas. As pessoas podem ter ainda fadiga, fome excessiva, sede ou sede excessiva. Também é comum ganho de peso, micção frequente, má cicatrização de feridas ou visão embaçada”, pontua.