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Jornal Gazeta

Cotidiano | 25/01/2018 | 08:00 - atualizada às 16h16

Içara oferece vacinação contra febre amarela em três unidades de saúde

Especial do Jornal Gazeta

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Casos em diferentes estados ligaram o alerta sobre a febre amarela e provocaram uma corrida às unidades de saúde em busca da vacina. Em Içara, a demanda também aumentou. "Orientamos a população a procurar a unidade de saúde para ver se realmente é necessária”, explica a coordenadora de Atenção Básica, Iane Savi. A vacinação pode ser realizada nas unidades dos bairros Primeiro de Maio (todos os dias), Liri (3ª e 4ª feira) e Aurora (2ª e 4ª).

Em Santa Catarina, 162 municípios integram as áreas com recomendação da vacina. No entanto, nenhum na região Sul, onde as doses são disponibilizadas para bebês de nove meses de idade, segundo o Calendário de Vacinação da Rede Pública de Santa Catarina para 2018, e a demais pessoas que vão viajar para cidades onde há recomendação da vacina – em Santa Catarina e São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Bahia.

“Pessoas com mais de 60 anos precisam ter o pedido médico, porque a vacina tem reações que podem ocasionar problemas à saúde”, explica a coordenadora. Ela ressalta que a imunização deve ser realizada no mínimo dez dias antes da viagem para ter eficácia. “A procura está realmente muito grande, mas não se trata de uma epidemia. As pessoas não precisam se apavorar. Na unidade de saúde tem a lista dos locais que exigem prevenção”, indica.

Sintomas: a febre amarela é uma doença infecciosa viral aguda. Os primeiros sintomas são repentinos, como febre alta, mal-estar, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos. A doença pode ser transmitida pelos mosquitos silvestres Haemagogus e Sabeths ou na área urbana pelo Aedes aegypti, responsável também pela dengue, chikungunya e zika vírus.


SC tem um caso confirmado

Conforme a Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado, o primeiro caso importado de febre amarela em um residente de Santa Catarina foi confirmado esta semana. O diagnóstico laboratorial foi realizado pela Fundação Oswaldo Cruz do Paraná (Fiocruz/PR), que é o laboratório de referência para Santa Catarina.

A mulher de 57 anos, residente em Gaspar, possuía histórico recente de viagem para Mairiporã (SP) e não estava vacinada contra a febre amarela. A paciente evoluiu para óbito no último dia 17. Além dela, um morador de Lajeado Grande também morreu. Há casos sob suspeita também em Joinville, São José, Lages, Criciúma e Timbó.