Içara tem mais de 260 pacientes em acompanhamento por hepatites virais

As hepatites virais representam um grave problema como uma doença muitas vezes silenciosa, que não apresenta sintomas, mas acarreta em sérios problemas com a inflamação do fígado. Somente em Içara, são 266 pacientes acompanhados atualmente pelo Serviço de Atendimento Especializado (SAE), dos quais, 26 com uso de medicação. Para chamar atenção ao tema e ampliar a detecção precoce, 28 de julho foi definido como Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais. E, desde 2019, ocorre também o Julho Amarelo no Brasil em referência ao tema.

“Em Içara as hepatites B e C são as mais comuns. Geralmente atinge maior proporção de transmissão por via sexual e contato sanguíneo. A melhor forma de prevenção para as duas é a vacina e o uso de preservativo”, conta a coordenadora do SAE, Graziela Macarini Zuchinalli. Já a prevenção para hepatite A está ligada a hábitos de higiene e condições de saneamento básico. “Atinge mais as crianças, é transmitida principalmente pela água e por alimentos contaminados. Seu tratamento é feito no posto de saúde. Já as hepatites D e E são raras, não temos nenhum caso registrado em nosso município”, completa.

“Quando elas aparecem se manifestam na forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. O paciente quando aqui chega passa por um exame de contagem de carga viral, dependendo da carga viral que o paciente apresentar ele faz o tratamento com medicamento, ou só um acompanhamento mensal. Os içarenses que tiverem algum desses sintomas podem comparecer a sua Unidade Básica de Saúde e solicitar um teste”, finaliza a coordenadora.