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Cotidiano | 12/05/2011 | 08:00

Içara um ano após dia de caos

Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com

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Foi uma madrugada de medo. Um dia de muito trabalho. Uma das maiores cheias em Içara completa um ano nesta quinta-feira, dia 12. Começou pela Rua Abel Colle. E, numa questão de minutos, afetou outras vias no Centro de Içara. Foi suficiente para até jet-ski ganhar vez no lugar de carros e motos. O volume de água também dificultou a passagem pela SC-444 no Liri e Barreira. Mas os transtornos não ocorreram somente no trânsito.

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Nas comunidades de Jussara, Vila Nova e Nossa Senhora de Fátima, casas foram invadidas pelo barro. Tudo porque rios não conseguiram escoar toda a água que recebiam. Para ir ou voltar do trabalho e da escola não foi fácil. Com tanto transtorno, aulas tiveram que ser canceladas. E nas empresas, os quadros funcionais acabaram desfalcados. Retiradas das cheias, somente na Fundação Assistencial de Içara, cinco famílias foram alojadas à espera da água baixar.

Pela demanda reprimida, uma força-tarefa de dimensão sem precedentes acabou formada. As dificuldades se revelaram ao longo do dia. Faltaram, por exemplo, roupas adequadas para o ingresso de bombeiros na água que isolava moradores de diferentes bairros. As vestimentas adequadas foram compradas sob emergência. Ainda assim, alguns ficaram doentes pelo contato com a sujeira.

"Tivemos muitas casas e carros danificados. Foram diversos os danos também nas ruas", relembra o coordenador da Defesa Civil de Içara, Márcio Toretti. Como lição, segundo ele, ficou a necessidade da conscientização. "Estamos fazendo o possível. Limpamos as bocas de lobo. E a própria população já percebeu que não se brinca com a natureza. As pessoas também devem nos ajudar contra a formação dos entulhos que afetam toda a rede pluvial e fluvial", detalha.