Içarense residente na Itália fala de novo momento no enfrentamento a pandemia, agora com a vacinação

Enquanto a vacinação contra o coronavírus está prevista para começar na próxima quarta-feira, dia 20, no Brasil, com os primeiros grupos prioritários, em outros países a imunização já iniciou em dezembro, como é o caso da Itália. Morando há cinco anos no país, o içarense Marcelo Dal Molin vive a expectativa de ser vacinado.

“De fato, considero a vacinação muito importante e não vejo a hora de tomar a vacina. Já fiz todas as outras vacinas que precisava fazer durante a vida e confio muito, como em qualquer medicamento que seja prescrito pelo médico”, declara o social media.

“Acredito que as vacinas estão aí para nos ajudar e não em ser um vilão na nossa história. Além de cuidar de nós mesmos, fazer a vacina significa cuidar das pessoas que amamos, não transmitir o vírus para as pessoas que temos em volta”, acrescenta.

Quase um milhão de pessoas já foram vacinadas em território italiano, entre profissionais da saúde e seus familiares. Nos próximos dias, os idosos com mais de 80 anos devem começar a ser vacinados também. A estimativa das autoridades de saúde do país é de que até o final de abril todos os residentes estejam imunizados.

“Pelo que assisto na televisão, nos noticiários, existem muitas pessoas que estão com receio de tomar a vacina, assim como também vejo que no Brasil acontece isso. Porém, aqui na Itália, o número de pessoas confiantes com a vacina é absurdamente maior do que o de pessoas que estão com receio”, diz Marcelo.

Devido à pandemia, a quarentena obrigatória no país foi estendida até 5 de março. Até o dia 15 de fevereiro, os moradores não podem sair de um raio de 30 quilômetros de suas casas. A medida vale para praticamente todo o território e em algumas regiões as restrições são ainda mais rígidas.