Bibiana Pignatel [Diocese de Criciúma]
Cotidiano | 11/09/2016 | 21:41
Içarenses abrem primeira Porta Santa
com informações de Bibiana Pignatel, da Diocese de Criciúma
Compartilhar:
A comunidade católica de Içara abriu a primeira Porta Santa da cidade em procissão na tarde deste domingo, dia 11. “Mesmo que tenhamos só dois meses com essa porta aberta, fizemos questão de fazê-la, pois irá caracterizar muito nossa Diocese por causa da misericórdia a qual este Santuário está dedicado. Passar pela porta significa que queremos continuar entrando na Igreja de Cristo, onde recebemos os sacramentos da salvação para nossa vida”, enaltece o bispo Dom Jacinto Inácio Flach.
A passagem instalada na comunidade de Morro bonito contém a logomarca do Ano Santo da Misericórdia, a figura de Jesus, Bom Pastor e os brasões do Bispo Diocesano e do Santo Padre. As folhas que formam a porta caracterizam ainda uma cruz branca fixada entre a madeira. Para obter a indulgência plenária, ou seja, a remissão das penas temporais, os fiéis são orientados a fazer uma peregrinação, tocar a porta santa, participar da missa, comungar da eucaristia, rezar nas intenções do Papa e se confessar.
Conforme Dom Jacinto, a data de abertura foi idealizada pelo projeto do santuário em forma de cruz latina e pela proximidade com a Exaltação da Santa Cruz no dia 14 de setembro. “É justamente na cruz que nasceu toda a misericórdia do Senhor, quando transpassado o coração pela lança do soldado, de onde saíram água e sangue. Naquele momento Jesus já tinha entregue sua vida e sua mãe, tudo para a humanidade. No sangue de Jesus derramado pela humanidade nasceram os sacramentos que mantêm a Igreja viva”, aponta.
Além do santuário, a Capela do Getsêmani também continua em construção. O local que representará Cristo em oração antes de ser preso e iniciar o calvário da crucificação foi escolhido para o início da procissão. “As pessoas, com seu sofrimento, com a agonia de suas vidas, irão se juntar a Cristo para rezar e encontrar conforto e consolo para levar a cruz”, propõe o bispo. A missa desta tarde foi rezada também na intenção do falecimento de Luiza Dagostin Pizzeti, mãe de Vanilda e sogra de Higino Giassi, casal que viabilizou a construção.